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  • Foto do escritorRadio Catedral

Irmã Dulce: uma história de fé e devoção antes mesmo dela se tornar santa

Por Fabíola Castro



Neste sábado, 13 de agosto, a Igreja celebra a primeira santa brasileira, Santa Dulce dos Pobres. Em Juiz de Fora, a empresa Velas Irmã Dulce, com mais de 30 anos de existência, parceira da Rádio Catedral, tem muita fé e devoção em sua história. Antes mesmo da religiosa se tornar santa da Igreja Católica, o Senhor Geraldo Afonso Evangelista, seu fundador, já nutria uma admiração por seu trabalho e missão de assistência aos pobres e abandonados no nordeste do Brasil. Ela era conhecida como o “Anjo Bom da Bahia” e se tornou exemplo de caridade em todo o mundo.


Irmã Dulce foi a inspiração de Senhor Geraldo quando resolveu mudar sua vida profissional.


Um modelo a ser seguido, diz Senhor Geraldo sobre o exemplo de Santa Dulce em todos os aspectos da vida.


Senhor Geraldo conta da emoção que sentiu ao visitar a terra de Irmã Dulce e o local onde ela viveu e onde está hoje sepultada.


Celebrar Santa Dulce dos Pobres, intercessora e inspiradora de Senhor Geraldo, é a cada ano, segundo ele, ter a oportunidade de agradecer a Deus pelas maravilhas em sua vida e olhar para frente mirando no seu exemplo de caridade e amor ao próximo, uma santa de nossos tempos.


Senhor Geraldo Afonso Evangelista é o fundador das “Velas Irmãs Dulce” que fica situada Rua Onofre de Oliveira Sales, 310 - Bairro Santa Maria, em Juiz de Fora.


História de Santa Dulce dos Pobres*


Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador (BA).


Ao tornar-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, passou a ser chamada de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. Irmã Dulce era popularmente conhecida como o “Anjo bom da Bahia”.


Determinada e com uma fé inabalável, consagrou sua vida a Deus servindo aos mais necessitados. Irmã Dulce andava pelas ruas do centro de Salvador em busca de doações para aqueles que não tinham dignidade e direitos reconhecidos. No ano de 1949, Irmã Dulce improvisou, no galinheiro do convento, um abrigo para acolher os doentes que eram resgatados por ela nas ruas.


No ano de 1959, um terreno foi doado para a construção do Albergue Santo Antônio. Anos mais tarde, ao lado do albergue, foi fundado o Hospital Santo Antônio, coração das Obras Sociais de Irmã Dulce.


Sofrendo com problemas respiratórios, Irmã Dulce foi internada no dia 11 de novembro de 1990. Deixando-nos grandes lições de vida como a humildade, a caridade, o serviço, a solidariedade e a partilha, motivada pela fé em Cristo e animada por uma vida intensa de oração, morreu no dia 13 de março de 1992, em sua casa, no Convento Santo Antônio.


Sua beatificação foi realizada no dia 22 de maio de 2011. A celebração reuniu mais de 70 mil fiéis para a coroação da primeira beata nascida na Bahia. A freira passou a se chamar “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres”, tendo o dia 13 de agosto como data oficial de celebração de sua festa litúrgica.


No dia 13 de outubro de 2019, em uma cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, Irmã Dulce foi proclamada “Santa Dulce dos Pobres”, tornando-se a primeira santa brasileira.



Editorial


O Padre Antônio Camilo de Paiva no editorial do Jornal Boa Nova deste sábado, 13 de agosto, destacou o exemplo de Santa Dulce.



*Fonte: Canção Nova

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