Por Roberta Oliveira e Fabíola Castro
Está chegando o dia de São Sebastião, celebrado na próxima sexta-feira, 20 de janeiro. A comunidade da paróquia dedicada ao santo em Santos Dumont (MG) já está participando da novena, - em cada dia celebrada por um padre convidado -, demonstrando o carinho pelo padroeiro que é uma inspiração em seguir a Palavra de Cristo. São Sebastião é o padroeiro contra a fome, a peste e a guerra.
A programação deste ano tem novena até quinta-feira, dia 19, missas festivas no dia 20 e termina no domingo, dia 22. A Matriz fica na Rua Quinze de Fevereiro, 1.610, no Bairro São Sebastião.
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A inspiração das reflexões da novena é o Ano Vocacional, dentro dos temas propostos no texto base divulgado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O ano tem como tema “Vocação, graça e missão”; e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”.
O pároco, Padre Elton Adriane de Oliveira, reforça o exemplo que São Sebastião deixou aos católicos.
Padre Elton comentou que a devoção faz parte da comunidade há décadas e é uma referência para os moradores.
A novena ocorre até quinta-feira, dia 19, em dois horários: às 15h e 19h, na Matriz. Padre Elton falou sobre as missas festivas na sexta, 20, dia de São Sebastião e que a programação continua no domingo, dia 22.
Padre Elton Adriane de Oliveira convida a todos para participar das celebrações em honra a São Sebastião.
Como parte da programação festiva, no último domingo, 15 de janeiro, quinto dia da Novena em honra a São Sebastião, 112 jovens e adultos receberam o Sacramento da Crisma pelas mãos do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira que presidiu a Missa da noite.
História de São Sebastião*
São Sebastião nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.
Soldado
Ao entrar para o serviço no Império, como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.
O Consolo
Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.
Soldado e Defensor da Igreja
São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida.
Um desejo
O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.
Defensor da Verdade
São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele.
Páscoa
Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288, foi duramente martirizado.
Oração
“São Sebastião que foste flechado pelo povo, mas também pelo amor divino, colocai em nós essa ferida de amor que não sara e não se cansa de procurar o amado de nossas vidas até às últimas consequências. Amém.”
*Fonte: Site da Canção Nova.
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