Igreja Católica celebra São Luis Gonzaga, padroeiro dos jovens e dos seminaristas
- Radio Catedral
- 21 de jun. de 2024
- 3 min de leitura
Por Rádio Catedral

A Igreja Católica celebra nesta sexta-feira (21) a memória de São Luís Gonzaga, padroeiro dos jovens e dos seminaristas.
O jovem italiano nasceu em 1568, em uma família rica e nobre. No entanto, este mundo não ao atraía e ele lutou para ingressar na Companhia de Jesus. Ainda seminarista, se dedicou a cuidar das pessoas doentes durante uma epidemia em Roma no século XVI. Ele contraiu a doença e morreu aos 23 anos, antes mesmo de ser ordenado. São João Paulo II o declarou também patrono das pessoas contaminadas por vírus e epidemias
Em mensagem nas redes sociais, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, pediu orações pelos seminaristas no dia de São Luis Gonzaga. Ouça.
Em Juiz de Fora, no Bairro Bom Jardim, a Igreja São Luís Gonzaga celebra o padroeiro, nesta sexta (21) e sábado (22) com missas às 19h. No domingo (23), a celebração será às 9h. Todos os dias haverá funcionamento de barraquinhas na igreja que fica na Rua Benevenuto André, 33.
A carta de São Luis Gonzaga para a mãe
O Vatican News publicou uma matéria com a íntegra da carta escrita por são Luís Gonzaga antes de falecer. O texto é cheio de amor e revela, além do carinho e a devoção pela mãe, a profunda união com Deus que manteve o jovem jesuíta até os últimos instantes de sua vida. A Igreja Católica propõe a leitura orante desta carta no ofício das leituras da Liturgia das Horas.
Reflexão de São Luís Gonzaga
“Aquele que não é homem de oração não chegará jamais a um ato grande de santidade, nem jamais triunfará sobre si mesmo”. A frase de São Luís Gonzaga, padroeiro dos jovens e seminaristas é o tema do editorial do Jornal Boa Nova com o Padre Erélis
Conheça a história de São Luís Gonzaga, padroeiro dos jovens e dos seminaristas
Fonte: Canção Nova
Origens e nobreza
São Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália. Era o primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga. Pertencente à nobreza, recebeu, por parte de sua mãe, a formação cristã e, da parte de seu pai, a motivação a ser príncipe.
Sua família tinha muitas posses, mas, graças ao amor de Deus, Luís desde cedo deixou-se possuir por esse amor, nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.
Consagração a Virgem Maria
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, na tentativa de fazê-lo desistir de sua vocação. E diante das zombarias e das incompreensões, ele dizia: “Busco a salvação! Busquem-na vocês também!”.
Jesuítas
Tinha 14 anos quando decidiu renunciar aos bens materiais e seguir os caminhos da fé. Entregando-se à caridade, ingressou no noviciado jesuíta. Após essa etapa, ele foi para Roma iniciar os estudos de Teologia. Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.
Epidemia e páscoa
Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, com apenas 23 anos, Luís adoeceu e acabou falecendo, antes mesmo de tornar-se padre, no dia 21 de junho de 1591.
Foi canonizado pelo Papa Bento XIII em 1726, sendo proclamado “Patrono da Juventude”. Depois, foi nomeado protetor dos estudantes. São João Paulo II o nomeou, em 1991, padroeiro dos pacientes de AIDS. Suas relíquias estão na Igreja Santo Inácio, em Roma, e é venerado no dia de sua morte.
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