Por Roberta Oliveira
A Seleção Brasileira que está participando da Copa do Mundo do Catar não tem um profissional da psicologia na comissão técnica, assim como o grupo que participou da disputa do Mundial na Rússia, em 2018.
Em entrevista à Rádio Catedral, o doutor em psicologia e professor da Estácio, Carlos Eduardo Pereira, ponderou como esta decisão reflete um posicionamento social de não valorizar o cuidado com a saúde mental.
Nesta segunda, 5 de dezembro, o Brasil entra em campo às 16h contra a Coreia do Sul pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. Se a partida terminar empatada, haverá prorrogação. E persistindo a igualdade, a decisão será nos pênaltis. Quem vencer, avança para enfrentar o vencedor de Japão e Croácia pelas quartas de final. O perdedor volta para casa.
Falta compreensão do papel do psicólogo, diz professor
O doutor em psicologia e professor da Estácio, Carlos Eduardo Pereira lamentou a decisão da comissão técnica porque este apoio seria importante para a saúde mental dos jogadores, submetidos à pressão da competição.
Segundo o doutor em psicologia, Carlos Eduardo Pereira, faltou a compreensão de que é um trabalho para ser feito a longo prazo.
Imediatismo não traz soluções para questões de saúde mental
Carlos Eduardo Pereira considera que a decisão reflete um posicionamento da sociedade de buscar soluções simples e que não contribuam para um resultado positivo.
Não é fraqueza buscar ajuda para a saúde mental
Independente da profissão e situação social ou financeira, o doutor em psicologia e professor da Estácio, Carlos Eduardo Pereira reforça: não é vergonha nem demérito procurar atendimento especializado para cuidar da saúde mental.
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