Fé, esperança e confiança em Deus: Santa Mônica, a mãe que persistiu por amor ao filho
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Por Rádio Catedral

Nesta quarta-feira (27), a Igreja Católica faz memória de Santa Mônica, a mãe de Santo Agostinho. A vida dela foi um testemunho perene de confiança em Deus.
Ela orou e persistiu mesmo diante das dificuldades e turbulências, em especial, relacionadas ao período em que o filho esteve afastado da fé.
O Vigário Episcopal para Vida e Família da Arquidiocese de Juiz de Fora, Padre Laureandro Lima da Silva, destacou que Santa Mônica enfrentou diversas provações, com o marido e o filho, Agostinho, sempre em oração e permanecendo na fé e na esperança de que conseguiria salvar os dois.
Santa Mônica não desistiu de ficar ao lado do filho e nem de rezar para que ele encontrasse o caminho da Deus, como comenta Padre Laureandro.
Ao se reconciliar com Deus, Agostinho reconheceu a força da fé da mãe, Santa Mônica. O testemunho convida todos a não perderem a esperança, como reflete Padre Laureandro.
História de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho Fonte: Site da Canção Nova
De origem berbere, Mônica nasceu no ano 331, em Tagaste, norte da África, em uma família rica de antigas raízes cristãs. Ela se dedicou aos ensinamentos da Sagrada Escritura; forjando uma forte espiritualidade pela oração e assídua prática dos Sacramentos, além dos quais se coloca a serviço da comunidade eclesial.
Casou-se com Patrício, homem ambicioso, pagão, irascível, de caráter difícil, que também lhe foi infiel. Mônica, doce, benévola, capaz de dialogar nos momentos oportunos, com espera, paciência e oração, conseguiu converter o marido à fé.
Eles tiveram três filhos Agostinho, Navígio, e uma filha, da qual não se sabe o nome, e os educa segundo os princípios cristãos. Viúva aos 39 anos, administrou os bens da família, dedicando-se, com amor incomensurável aos filhos. E Agostinho era o que mais causava preocupações, o “filho de tantas lágrimas”.
Mônica jamais deixou de rezar por ele; seguiu todas as turbulências e instabilidade que ele enfrentou, permanecendo sempre ao lado. O carinho e as orações acompanham a conversão de Agostinho, que foi batizado pelo santo Bispo Ambrósio, decidiu voltar para Tagaste, onde fundou uma Comunidade de servos de Deus.
Mônica estava com ele quando tiveram que embarcar no porto de Óstia com destino à África. Porém, ao esperar o navio, foram obrigados a passar alguns dias ali, onde ela e o filho tiveram uma experiência mística intensa, o chamado “êxtase em Óstia”. Santa Mônica concluiu que a missão dela estava cumprida ao conduzir o filho ao caminho da fé.
Alguns dias depois, ela adoeceu e morreu aos 56 anos. Inicialmente ela foi sepultada na atual Igreja Santa Áurea em Óstia Antiga, onde há uma lápide. No século 15, o Papa Martinho quinto transladou as relíquias para igreja de São Trifão, em Roma, confiada aos frades Agostinianos, onde ainda estão atualmente.
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