Por Rádio Catedral, com Agência Brasil
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou nesta quinta-feira, 21 de novembro, que os resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) serão divulgados em 11 de fevereiro de 2025. O adiamento foi necessário devido a um acordo judicial que reabilitou 32.260 candidatos para a correção da prova discursiva.
A União firmou este acordo para garantir a continuidade do concurso, evitando a eliminação dos candidatos que não marcaram o gabarito ou a frase no cartão de resposta. A regra está contida no caderno de provas e permite identificar o tipo de prova por outros critérios.
O acordo também inclui a retificação dos editais dos blocos temáticos 4 e 5 para o cargo de Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS) e garante a equivalência das provas de títulos com os pesos previstos no edital do Bloco 2.
Confira abaixo as principais datas do novo cronograma do CPNU:
25/12/2024: Divulgação dos resultados das provas objetivas.
4 e 5/12/2024: Envio de títulos.
6/12/2024 a 10/01/2025: Análise de títulos.
9/12/2024: Divulgação das notas preliminares das provas discursivas e redações.
9 e 10/12/2024: Pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações.
20/12/2024: Resultado dos pedidos de revisão.
23/12/2024: Convocação para verificação da condição declarada para vagas reservadas.
6 a 10/01/2025: Perícia médica dos candidatos com deficiência.
11 e 12/01/2025: Verificação da condição declarada para vagas reservadas aos negros e indígenas.
15/01/2025: Resultado preliminar da avaliação de títulos.
15 e 16/01/2025: Prazo para recurso contra o resultado preliminar da avaliação de títulos.
17/01/2025: Resultados preliminares da avaliação da autodeclaração e da avaliação biopsicossocial.
17 e 18/01/2025: Prazo para recursos sobre os resultados preliminares.
11/02/2025: Divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da avaliação de títulos e resultados finais.
O compromisso foi homologado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) e envolve a União, o Ministério Público Federal (MPF), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Fundação Cesgranrio, organizadora do concurso. A medida ocorre após ações judiciais questionarem a não correção das provas de candidatos autodeclarados negros que atingiram a nota de corte e a ausência de prova de título para o cargo de ATPS no Bloco 5.
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