Por Rádio Catedral
Em 19 de novembro é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar e apoiar a entrada de mulheres nos negócios. E para que essas mulheres tenham sucesso e consigam levar adiante seus empreendimentos o apoio é fundamental.
Como é o caso do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) que oferece linhas de crédito específicas para esse público. De acordo com dados divulgados, de janeiro a outubro deste ano, foram desembolsados R$ 49,3 milhões em crédito para micro e pequenas empresas lideradas por mulheres, valor 48% maior do que no mesmo período do ano passado e que já supera todo o ano anterior.
Desde 2019, os recursos do banco destinados a empresas lideradas por mulheres alcançaram mais de 4 mil pequenos negócios de todas as regiões de Minas. Nesse período, 87,5% dos financiamentos às empreendedoras foram para o setor de Comércio e Serviços.
Zona da Mata
Dos créditos liberados neste ano 10% deles foram para negócios localizados na Zona da Mata. Juiz de Fora é a cidade que mais concentrou esses financiamentos para a região (40% do total). Também na Zona da Mata, o financiamento a empresas lideradas por mulheres cresceu ainda mais que no restante do Estado, aumentando em 58,5% no comparativo entre os dez primeiros meses de 2023 e o mesmo período do ano passado. Os desembolsos na região neste ano também já superam todo o ano de 2022.
Assim como no restante do Estado, o setor mais atendido na Zona da Mata e em Juiz de Fora é o de Comércio e Serviços, informações reforçadas pelo presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto.
Ele explica as linhas específicas de apoio às mulheres empreendedoras.
Segundo Gabriel Viégas negócios femininos relacionados aos serviços e comércio são os maiores apoios do Banco.
Gabriel Viégas Neto explica ainda como são as garantias de que esses recursos cheguem às mulheres empreendedoras.
Um exemplo de empresa beneficiada está na capital Belo Horizonte, onde uma loja de peças automotivas foi beneficiadas com o crédito mais barato para mulheres. Dirigida pela administradora Patrícia Araújo, que era sócia do pai até o ano passado, o negócio deu um salto de crescimento quando, em 2018, ela sugeriu incorporar ao CNPJ o trabalho de oficina. Para essa ampliação, Patrícia contou com o apoio do BDMG.
Com apoio ao crédito, a empreendedora, segundo Patrícia Araújo, tem muito mais capacidade de crescer e ajudar outras pessoas.