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Devotos na Arquidiocese de Juiz de Fora celebram Frei Galvão, primeiro santo brasileiro

Por Rádio Catedral


Nesta quarta-feira (25), a Igreja Católica celebra Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, o primeiro santo brasileiro. Na Arquidiocese, duas comunidades dedicadas ao santo terão programação especial: no Bairro Grajaú, em Juiz de Fora e no Bairro Santa Terezinha, em Bicas.


Em Juiz de Fora, o pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, a qual pertence a Área Missionária São Frei Galvão, Padre Carlos Arlindo, convida todos a participarem da celebração.

Padre Carlos Arlindo orienta como pedir para incluir pedido de graças e intenções na missa de Frei Galvão na noite desta quarta, 25.





Celebração em Bicas


Em Bicas (MG), a celebração será às 17h na comunidade São Peregrino e São Frei Galvão, na Rua José Monteiro de Rezende, 500, no Bairro Santa Terezinha.



Aprender a fazer silêncio

A virtude do silêncio tem muito valor, porque pela boca se peca e difícil é falar sem errar. É pela língua que mais se peca e muitas vezes só com uma palavra se pode cometer culpa grave; facilmente poderá entrar a murmuração e coisas que desagradam a Nosso Senhor”.

A frase de São Frei Galvão foi o tema do editorial do Jornal Boa Nova desta quarta, 25, com Padre Antônio Camilo de Paiva.



História de Frei Galvão

Fonte: Canção Nova

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, Frei Galvão, o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores, nasceu em 10 de maio de 1739 na Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba.
Ele era o quarto de dez filhos de uma família muito religiosa, rica e nobre. Na adolescência, estudou no seminário jesuíta em Cachoeira, na Bahia, onde progrediu na construção civil e na prática cristã.
Após a morte prematura da mãe em 1755, ele assumiu Santa Ana de quem era devoto, como mãe espiritual. Tornou-se franciscano, no convento de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro.
Depois de ser ordenado sacerdote em 1762, foi transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo, onde continuou estudando e se tornou confessor, pregador e porteiro, um cargo importante na época. Por causa das peças poéticas que compunha, foi convidado para integrar a Academia Paulistana de Letras em 1770.
Neste período, mesmo sob a proibição de construção de novos conventos e igrejas, ele assumiu a responsabilidade e fundou um novo Recolhimento, Nossa Senhora da Luz, baseada na Ordem da Imaculada Conceição. Mesmo enfrentando oposição política, a obra seguiu e deu origem ao Mosteiro da Luz e ao Bairro da Luz em São Paulo.
Frei Galvão fundou outros conventos no interior do estado, e dotado de uma fé tão intensa, teve uma vida marcada por fenômenos místicos em presenciados por testemunhas. Fenômenos como o dom da cura, dom de ciência, bilocação, levitação foram famosos durante sua vida, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados.
Frei Galvão faleceu no Mosteiro da Luz, em 23 de dezembro de 1822. Peregrinos vão ao túmulo agradecer as graças recebidas pela intercessão dele. Em 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, recebendo os títulos de Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil.
No processo de beatificação constam 27.800 graças documentadas, além de outras consideradas milagres. Em 2007, foi canonizado por Bento 16, tornando-se o primeiro santo brasileiro.


As famosas pílulas de São Frei Galvão


Certa ocasião, Frei Galvão foi à Guaratinguetá para pedir recursos para a construção do Mosteiro da Luz. Terminada sua missão, tinha de regressar por causa de compromissos no convento. Nisso, alguns homens vieram pedir que ele fosse até uma fazenda distante rezar por um amigo deles que estava padecendo com uma pedra no rim há dias. O homem estava quase morrendo. Impossibilitado de ir até lá, Frei Galvão teve uma inspiração: escreveu num pedacinho de papel uma frase do ofício de Nossa Senhora: “Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós”. Frei Galvão embrulhou o papelzinho em forma de pílula e deu aos amigos do doente dizendo que ele tomasse aquilo em clima de oração, rezando o terço de Nossa Senhora.


Inúmeras graças alcançadas por meio das pílulas de Frei Galvão


Mais tarde, espalhou-se a notícia da cura daquele doente. Tempos depois, o Frei foi procurado por um homem aflito. Sua esposa estava em trabalho de parto há quase um dia e corria risco de morte. O religioso fez três pílulas e deu ao homem com as mesmas recomendações. O homem levou as pílulas para a esposa, que as tomou e conseguiu dar à luz um filho com saúde. Daí em diante, a fama das pílulas de Frei Galvão se espalhou. O povo começou a procurá-las de tal maneira que ele teve que pedir às irmãs do Recolhimento que produzissem as pílulas. Depois, ele as abençoava e as irmãs distribuíam para o povo. Desde esse tempo, há inúmeros relatos de graças alcançadas através das Pílulas de Frei Galvão.

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