A imunização deste novo público já começou em Minas Gerais, nesta primeira fase, para as crianças com comorbidades.
Por Fabíola Castro
Com a vacinação contra a Covid-19 foi possível avançar no combate ao coronavírus. Em 17 de janeiro de 2021, a primeira dose foi aplicada no Brasil, trazendo a esperança de um primeiro passo em direção ao fim da pandemia. As vacinas vêm se mostrando, desde então, primordiais para a diminuição do número de casos graves e de óbitos pela doença.
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Mais uma importante etapa de vacinação contra a Covid-19, já está sendo realizada, a das crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, com comorbidades. A autorização para o uso do imunizante nesse público ocorreu em 16 de setembro deste ano, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar um parecer favorável aos estudos e resultados apresentados pela fabricante do imunizante, a Pfizer-BioNTech. As informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz contra a doença, atuando, principalmente, na diminuição dos casos graves e óbitos.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) recebeu no dia 11 de novembro, um lote de 95 mil doses do imunizante da Pfizer, para iniciar o esquema vacinal deste público. O Estado começou a aplicação na última semana.
Juiz de Fora deu início à aplicação da vacina pediátrica contra a Covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias nesta terça-feira, 22. Inicialmente o atendimento será para grupos prioritários e é necessário fazer o pré-cadastro no site da Prefeitura. A Secretaria de Estado de Saúde enviou 660 doses para o município. Por isso, elas serão aplicadas nas crianças com comorbidades, no Departamento de Saúde da Mulher, Gestante, Criança e do Adolescente, na Rua São Sebastião, 772/776, Centro.
O médico pediatra, Dr Antônio Aguiar, em entrevista para o quadro "Bendita Saúde", desta terça-feira, 22, destacou a importância do uso de todas as vacinas que são essenciais no combate a várias doenças.
Falando especificamente da vacina contra a Covid-19, Dr Antônio Aguiar, diz que, principalmente diante do surgimento de variantes, o esquema vacinal completo é primordial.
Segundo o pediatra, com a liberação da vacina para as crianças (6 meses a menores de 3 anos) todas elas deveriam receber o imunizante para a sua proteção, público esse mais vulnerável ao vírus neste momento.
Dr Antônio Aguiar reforça a segurança das vacinas, o que não precisa ser motivo de preocupação.
O pediatra Dr Antônio Aguiar finaliza lembrando que os vírus e, aqui o coronavírus e suas mutações, só serão controlados efetivamente quando encontrarem as barreiras de mais e mais pessoas imunizadas.
Vacinação em Juiz de Fora
Além das 660 doses recebidas pela Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, enviadas pelos Estado, a previsão é de que outras doses cheguem nesta semana. E com isso, o público deve ser ampliado.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Jonathan Ferreira Tomaz, pelas redes sociais, pediu que pais, mães e responsáveis fiquem atentos às informações divulgadas pela Prefeitura.
Além do pré-cadastro pela internet, para receber a primeira dose da vacina, devem ser apresentadas originais e cópias de documento de identificação com foto, como documento de identidade (RG) e o CPF, assim como a ficha de vacinação impressa e preenchida. No caso de crianças que não tiverem o documento de identidade pode ser apresentada a certidão de nascimento. As crianças com comorbidades ou imunossuprimidas, também devem apresentar laudo ou atestado médico datado de, no máximo, 12 meses, comprovando a condição. Também é solicitada uma cópia do comprovante de residência no nome dos pais ou responsável com endereço em Juiz de Fora.
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