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Comunidade festejam São Lucas Evangelista, padroeiro dos médicos e pintores

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • há 3 horas
  • 3 min de leitura

Por Rádio Catedral


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Neste sábado (18), a Igreja celebra São Lucas, autor do terceiro Evangelho e dos Atos dos Apóstolos. Embora não tenha conhecido Jesus pessoalmente, foi discípulo de São Paulo e, segundo a tradição, manteve proximidade com a Virgem Maria. Natural de Antioquia da Síria, era médico e é considerado também o primeiro iconógrafo, por sua habilidade como pintor.


Duas comunidades festejam o padroeiro. No bairro Cidade do Sol, haverá adoração ao Santíssimo Sacramento às 17h30, seguido da Santa Missa Solene às 18h. Logo após, show de prêmios. A Igreja São Lucas fica na Rua Silva Mello, s/nº, no Cidade do Sol.


Já no bairro Marumbi, a festa começa às 15h, haverá Adoração e Terço da Misericórdia. Às 17h30, procissão com o padroeiro, animada pela Banda de Música Nossa Senhora de Lourdes e logo após, Santa Missa festiva. A festividade termina no domingo (19), com Santa Missa com Unção dos Enfermos, às 8h30. Em seguida, carreata pelas ruas do bairro. Todos os dias haverá benção e distribuição do chá de São Lucas. A Igreja São Lucas fica na Rua Luiz Fávero, 175, Marumbi.


Conheça a história de São Lucas Fonte: site da Canção Nova


Segundo a tradição, São Lucas Evangelista nasceu em Antioquia em uma família pagã, era médico. Convertido à fé de Cristo, foi companheiro caríssimo de São Paulo até o martírio do apóstolo dos Gentios. Ele serviu irrepreensivelmente ao Senhor, não se casou e não teve filhos. 


A característica mais original do Evangelho de Lucas é o relato dos seis milagres e às dezoito parábolas, que não são encontrados nos outros Evangelhos. Ele dedica atenção particular aos pobres e às vítimas das injustiças, aos pecadores arrependidos, acolhidos pelo perdão e a misericórdia de Deus.


Lucas narra a parábola do pobre Lázaro e o rico Epulão. Fala do Filho Pródigo e do pai misericordioso. Descreve a ação da pecadora perdoada, que lava os pés de Jesus com as suas lágrimas e os enxuga com seus cabelos. Cita as palavras de Maria, no Magnificat, quando ela proclama que Deus “derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias!” (Lc 1,52-53).


E a relação particular que Lucas tem com Maria é outra característica do Evangelho, escrito em grego fluente e límpido. Acredita-se que ele relatou o que ouviu pessoalmente da Virgem Maria, por isso conhecemos as palavras da Anunciação, da Visita a Isabel e do Magnificat. Sabemos os particulares da Apresentação de Jesus ao Templo e a angústia dos pais, Maria e José, por não poder encontrar o filho de 12 anos no Templo. Provavelmente, graças a esta sua sensibilidade narrativa e descritiva, que nasce a tradição de ser o primeiro iconógrafo, Os cristãos orientais atribuem a São Lucas a autoria de numerosos quadros representando a Virgem.


Ele conhecia os Evangelhos de Mateus e Marcos quando começou a escrever o dele, antes do ano 70. Julgava que ao primeiro faltava uma certa ordem no desenvolvimento dos fatos e considerava o segundo por demais conciso.


Estudioso, Lucas documentou cuidadosamente as notícias da vida de Jesus “desde o início”, optou pela narração de forma ordenada, para que os fatos e ensinamentos avançassem como a realidade. A mesma fluência narrativa também está na redação dos Atos dos Apóstolos.


As notícias sobre a morte de São Lucas são incertas: algumas dizem que ele foi martirizado. No entanto, a tradição mais antiga diz que morreu na Beócia, com 84 anos, depois de ter-se estabelecido na Grécia, onde escreveu Evangelho. Três cidades afirmam conservar as relíquias de São Lucas: Constantinopla, Pádua e Veneza.

© Criado por Elias Arruda.  Todos os direitos reservados à Rádio Catedral - FM .

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