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Comunidade de Penido inicia festa em honra à Santa Catarina de Alexandria

  • Foto do escritor: Silvia Carvalho
    Silvia Carvalho
  • há 6 horas
  • 3 min de leitura

Por Rádio Catedral



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Começa nesta terça (25) a festa em honra à padroeira na Comunidade em Penido, que faz parte da Paróquia Nossa Senhora das Estradas. A programação festiva une fé, tradição e cultura e será realizada na Capela na Rua Principal, s/nº, na área rural de Juiz de Fora.


Nesta terça (25) haverá adoração e bênção do Santíssimo às 18h, seguida de Missa às 19h. As festividades seguem no fim de semana. No sábado (29), a partir das 17h30 será celebrada a Santa Missa; às 18h30, a comunidade apresenta o drama teatral “O Martírio de Santa Catarina”, que narra a história e o testemunho de fé da santa. Às 19h30, haverá procissão e cortejo com os personagens do drama, criando um momento simbólico que mistura devoção e arte. A noite termina com festa social a partir das 20h, incluindo barraquinhas e pescaria.


No domingo (30), a programação começa às 14h da tarde com Celebração Eucarística, seguida de um show de prêmios às 15h. Às 17h, será novamente apresentado “O Martírio de Santa Catarina”; em seguida, às 18h, a procissão encerra o momento religioso. A festa prossegue logo depois, com barraquinhas e pescaria, mantendo viva a convivência e a alegria, próprias das festas de padroeira.


O testemunho de Santa Catarina

"Abri agora vossos braços feridos sobre a cruz para receber minha alma que eu sacrifico à glória de Vosso Nome". A última frase dita por Santa Catarina de Alexandria antes da morte é o tema do editorial do Jornal Boa Nova com Padre Camilo.




Santa Catarina de Alexandria: Provada na dor e Aprovada por Deus no Martírio 

Fonte: Site da Canção Nova


Santa Catarina de Alexandria nasceu no ano 287, em Alexandria, onde recebeu uma ótima formação cristã. É uma das mais célebres mártires dos primeiros séculos, venerada pela Igreja Ortodoxa como uma grande mártir, e na Igreja Católica é reverenciada como um dos catorze Santos Auxiliadores.


Diz a lenda que o pai era Costes, rei de Alexandria. Aos 17 anos, Catarina era a mais bonita e a mais sábia das jovens de todo o império. Essa sabedoria levou-a a ser muitas vezes invocada pelos estudantes. Anunciou que desejava casar-se, contanto que fosse com um príncipe tão belo e tão sábio como ela. Esta segunda condição embargou que se apresentasse qualquer pretendente.


“Será a Virgem Maria que te procurará o noivo sonhado”, disse-lhe o ermitão Ananias, que tinha revelações. Maria aparece, de fato, a Catarina na noite seguinte, trazendo o Menino Jesus pela mão. “Gostas tu d’Ele?”, perguntou Maria. -“Oh, sim”. -“E tu, Jesus, gostas dela?” -“Não gosto, é muito feia”. Catarina foi logo ter com Ananias: “Ele acha que sou feia”, disse chorando. -“Não é o teu corpo, é a tua alma orgulhosa que Lhe desagrada”, respondeu o eremita. 


Este instruiu-a sobre as verdades da fé, batizou-a e tornou-a humilde; depois disso, tendo-a Jesus encontrado bela, a Virgem Santíssima meteu aos dois o anel no dedo; foi isso que se ficou chamando, desde então, o “casamento místico de Santa Catarina”.

Ansiosa de ir ter com o seu Esposo celestial, Catarina ficou pensando unicamente no martírio. Conta-se que ela apresentou-se em nome de Deus, diante do perseguidor, imperador Maximino, a fim de repreendê-lo por perseguir aos cristãos e demonstrar a irracionalidade e inutilidade da religião pagã. 


Santa Catarina, conduzida pelo Espírito Santo e com sabedoria, conseguiu demonstrar a beleza do seguimento de Jesus na sua Igreja. Incapaz de lhe responder, Maximino reuniu para a confundir os 50 melhores filósofos da província, que, além de se contradizerem, curvaram-se para a Verdade e converteram-se ao Cristianismo, isso tudo para a infelicidade do terrível imperador.


Maximino mandou os filósofos serem queimados vivos, assim como à sua mulher Augusta, o ajudante de campo Porfírio e os duzentos oficiais que, depois de ouvirem Catarina, tinham-se proclamado cristãos. Após a morte desses, Santa Catarina foi provada na dor e aprovada por Deus no martírio, tendo sido sacrificada numa máquina com quatro rodas, armadas de pontas e de serras. Isto aconteceu por volta do ano 305.

Historiadores contam que o corpo de Santa Catarina foi levado pelos anjos ao Monte Sinai, onde, anos mais tarde, em honra à mártir, foi construído o Mosteiro de Santa Catarina por ordem do imperador bizantino Justiniano I.

Considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores, o culto a Santa estendeu-se por todo o mundo. A Universidade de Paris escolheu a santa como padroeira, e no Brasil é considerada padroeira do Estado de Santa Catarina. A festa em honra a Santa Catarina foi incluída no calendário pelo Papa João XXII (1316-1334).

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