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Católicos de JF celebram Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, a Mãe Peregrina

Por Rádio Catedral com informações da Arquidiocese


A devoção difundida pelo Padre José Kentenich na Alemanha ganhou o mundo. São inúmeras as capelinhas de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt que percorrem casas de fiéis e milhares os relatos de graças alcançadas por quem a recebe ou peregrina aos santuários dedicados a esse título mariano.


Celebrada nesta quarta-feira (18), ela é conhecida no Brasil pelo título “Mãe Rainha” ou “Mãe Peregrina” e, em Juiz de Fora, dá nome a uma igreja localizada no Bairro Eldorado. O tríduo segue até a terça-feira (17), diariamente às 19h. Na quarta (18), a Missa festiva será no mesmo horário.


Na Arquidiocese também há uma tradição de, anualmente, a Catedral Metropolitana receber centenas de fiéis para a celebração da Aliança de Amor com a Mãe Rainha de Shoenstatt. A Eucaristia, que ocorre neste sábado (21), às 16h, deve contar com a presença de zeladores (as), missionários (as) e devotos da Mãe Rainha.


História de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt

Fonte: Cruz Terra Santa


O início de uma forte devoção

A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt iniciou no dia 18 de outubro de 1914, quando o padre José Kentenich, ao ministrar uma palestra para os alunos do Seminário de Schoenstatt, na Alemanha. Recebendo a inspiração divina, ele convidou os alunos para rezarem a Maria e oferecerem sacrifícios a ela, principalmente pela educação. O pedido era para que a pequena capela da Congregação, na época consagrada a São Miguel, virasse um Santuário de graças, centro de um movimento de renovação que, mais tarde, se espalharia pelo mundo todo. Assim, a capelinha estaria destinada a se transformar em um lugar onde as glórias de Nossa Senhora se manifestariam, principalmente seus feitos como Educadora. O objetivo é a educação de um homem novo e a construção de uma nova sociedade.


Significado do nome

Schoenstatt (que significa Belo Lugar) faz parte da cidade de Vallendar, perto de Coblença, situada na margem do Rio Reno, na Alemanha.


Os títulos da Mãe e Rainha

Na capelinha de São Miguel, que virou um santuário mariano, a imagem de Maria é uma cópia do quadro original que foi pintado pelo pintor italiano Crosio, do século XIX. No ano de 1915, a Virgem foi intitulada como “Mãe Três Vezes Admirável”. Título que, no decorrer da história, foi ampliado para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”, e no Brasil, conhecida pelo título: “Mãe e Rainha”


A tradição das capelinhas

Inúmeras réplicas da capelinha de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt percorrem as casas dos fiéis e existem milhares relatos de graças alcançadas por quem a recebe em casa ou peregrina aos santuários de Nossa Senhora de Schoenstatt espalhados pelo mundo. A Mãe e Rainha concede para aqueles que a visitam nos santuários a tríplice graça: a graça da transformação interior, a graça do abrigo espiritual, e a da fecundidade apostólica.


A imagem

A pintura original de Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt foi intitulada “Refugium Peccatorum”, que significa Refúgio dos pecadores. Nela, podemos ver Nossa Senhora muito unida com o Menino Jesus segurando Ele com as duas mãos. Com a mão direita ela segura o braço do Menino, apresentando Ele ao mundo e a Deus, e com a esquerda ela O abraça junto a ela.


A coroa na imagem

A coroação de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt tem uma longa história. Durante a II Guerra Mundial, em meados de 1939, o padre José Kentenich coroou a imagem no Santuário de Schoenstatt. Esse fato deu início a uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt.


A coroação no Brasil

A coroação da Peregrina Original se deu no dia 10 de setembro de 1955, quando a Campanha pela coroação no Brasil fazia 5 anos. O Sr. João Luiz Pozzobon, que iniciou a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, junto às crianças da Escola Humberto de Campos, da cidade de Santa Maria, situada no Rio Grande do Sul, foram os responsáveis pela conquista da coroa. Mais tardem, em 2000, todas as imagens peregrinas receberam uma réplica da coroa que a imagem original recebeu em 1939.



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