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Ações de combate à dengue são realizadas em Juiz de Fora

Por Fabíola Castro

*Foto: Site PJF

Durante toda esta semana a Prefeitura de Juiz de Fora vem realizando diversas ações de combate à dengue. Agentes de endemias e de educação em saúde realizaram panfletagem em rua do Bairro Benfica, com o objetivo de alertar a população sobre o perigo do Aedes aegypti. Benfica é uma das quatro localidades de Juiz de Fora onde foi registrado maior número de focos do mosquito, junto com os bairros Granjas Betânia, Borboleta e Santo Antônio.


Os agentes de endemias também fazem aplicações de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV), utilizado para controle do vetor Aedes aegypti, nos quarteirões mais críticos dos bairros que apresentam maior número de notificações.


Na última terça-feira (2) o inseticida foi aplicado no Bairro Santo Antônio. Na quarta-feira (3), foi a vez de Benfica. Nesta quinta-feira (4) será aplicado no Bairro Borboleta e, na sexta-feira (4), no Bairro Granjas Betânia.


Também esta semana diversas escolas estão recebendo ações de conscientização como palestras, teatros de fantoches, trabalho com as equipes de educação em saúde, tendo em vista que os alunos podem ser grandes multiplicadores de informações sobre o combate ao mosquito que transmite a dengue e outras doenças.


A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Cecília Kosman, comenta sobre o trabalho de prevenção em Juiz de Fora.

Cecília Kosman reforça a importância do apoio também da população no cuidado com os espaços onde vivem e na ajuda à fiscalização dos possíveis locais propícios à criação e sobrevivência do mosquito.

A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, lembra ainda que apesar das ações serem intensificadas nas regiões com mais notificações, é preciso que toda cidade esteja em alerta.

Segundo Cecília Kosman os agentes também tem realizado visitas e ações aos sábados, com o objetivo de vistoriar aquelas casas que não conseguem acesso durante os dias de semana. Em 2018, durante o trabalho de campo, 60% das tentativas de acesso às residências não obtiveram êxito.


De acordo com o coordenador-geral de campo do "Programa da Dengue", Juvenal Marques, as maiores dificuldades encontradas pelos profissionais são "casas fechadas, pois os moradores estão em horário de trabalho, não sendo possível vistoriá-las, e a recusa do morador, impedindo a entrada do agente".


É importante que moradores do município liguem para o serviço pedindo para que o setor realize vistorias em terrenos baldios e casas abandonadas. As denúncias de suspeitas de focos da dengue podem ser feitas pelo Disque-Dengue - 199 que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com intervalo de almoço entre 12h e 14h. A população pode ajudar também tirando dez minutos por semana para vistoriar seu imóvel.

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