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"Aprender a somar as cruzes da vida com a Cruz de Jesus": o testemunho de São Clemente Maria Hofbauer

Atualizado: 18 de mar.

Cofundador da Congregação Redentorista e padroeiro dos padeiros é celebrado nesta sexta (15).


Por Roberta Oliveira



Nesta sexta-feira (15), a Igreja Católica celebra a festa de São Clemente Maria Hofbauer. Considerado cofundador da Congregação Redentorista, ele foi responsável por evangelizar e expandir o carisma redentorista além das fronteiras da Itália.


Além disso, também é o padroeiro dos padeiros, aprendeu e trabalhou com este ofício na adolescência enquanto estudava para se tornar sacerdote.


O Irmão José Mauro Maciel, C.Ss.R, da Igreja da Glória em Juiz de Fora explica o que podemos aprender com o testemunho de vida e devoção de São Clemente Maria Hofbauer, o cofundador da Congregação Redentorista.



Na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Juiz de Fora, o dia de São Clemente será recordado nesta sexta (15), na missa das 19h que coincide com a Missa Votiva em preparação ao centenário da Matriz.


Já na comunidade que leva o nome de São Clemente, pertencente à Paróquia Santíssimo Redentor, haverá,nesta sexta às 19h30, adoração ao Santíssimo Sacramento. A celebração festiva será no sábado (16) às 18h na Igreja São Clemente fica na Rua Humberto Menini, 320, no Bairro Borboleta.


História de São Clemente Maria Hofbauer

Fonte: Site da Canção Nova


Origens São Clemente Maria Hofbauer nasceu, em 1751, em Tasswitz, na República Tcheca. Seus pais tiveram doze filhos, ele foi o nono filho dessa família muito simples e pobre. Somente recebeu o nome de Clemente quando se tornou eremita. Porém, seu nome de batismo era João.

Desde cedo um trabalhador: Padroeiro dos Padeiros Após a morte de seu pai, teve que aprender um ofício. Não tinha condições de continuar os estudos de latim que iniciou na Casa Paroquial até os 14 anos de idade. Foi assim enviado então para uma padaria, em 1770, em um mosteiro. Atuando como padeiro, conheceu duas senhoras em Viena, que se ofereceram para pagar os seus estudos, pois ele não tinha condições para isso.

Vocação Em 1771, São Clemente Maria Hofbauer viajou a Tivoli para que ali se tornasse eremita, pedindo ao bispo local para assim vestir o hábito. A partir daí, tomou o nome de Clemente Maria. Como eremita, mantinha, em sua vida, a oração e o trabalho sempre muito unidos.

Vivendo pouco tempo como eremita, precisou voltar a seu ofício de padeiro. Com a ajuda das duas distintas senhoras, concluiu os estudos de Filosofia. Não via ser esse o caminho que Deus queria para ele.

Em 1784, Clemente e um amigo fizeram uma peregrinação à Itália e, logo após, decidiram entrar para a vida religiosa. Pouco tempo depois, foram aceitos no noviciado redentorista de São Julião em Roma. No ano seguinte, ele e o amigo professaram seus votos de pobreza, castidade e obediência, no dia de São José em 19 de março. Poucos dias depois, tornou-se sacerdote.


São Clemente Maria Hofbauer e o Santo Rosário

Profunda oração Desde criança, sua oração favorita era o Santo Rosário, o qual rezava em família e carregou consigo até o fim de sua vida. Haja vista que também abençoava muitos terços. Dizia sempre que, por esta devoção, conseguia tudo que pedia a Deus, chamando-o de “sua biblioteca”. Nutria assim uma profunda intimidade com Nossa Senhora.

Era uma homem que, literalmente, batia à porta do sacrário. Fazia esta prática nos seus momentos de adoração para que, em seu coração, crescesse uma confiança inabalável em Jesus e sua amizade com ele. Aumentando assim o seu zelo missionário e dizendo para Jesus que estava ali com Ele.

Seu Apostolado Foi o primeiro redentorista fora da Itália. Mas não podendo exercer sua missão na Áustria, foi enviado para Varsóvia, na Polônia, onde viveu sua missão junto aos pobres órfãos, dando-lhes abrigo e instrução na fé. Assim, o número de rapazes cresceu muito até abrirem o Refúgio Menino Jesus para abrigá-los.

A perseguição e o final da vida 

Redentoristas Seu apostolado crescia cada vez mais junto aos irmãos redentoristas, criando o que chamavam de Missão perpétua. Ali atendiam confissões a qualquer hora do dia ou da noite, além de realizarem sermões em alemão e polonês todos os dias. Foram perseguidos por todos os lados, tanto na política quanto pelo povo e até na igreja local, chegando a ser impedidos de realizar sermões e atender confissões, a ponto de ficarem presos e, por fim, expulsos do país.

Os últimos dias Voltou para Viena, na Áustria, onde viveu até sua morte no dia 15 de março no ano de 1820. Até o fim da sua vida, atendia os doentes naquele período conturbado de guerras, fazia sermões com enorme sabedoria, e sua fama de santidade crescia evidentemente na cidade, onde, no fim da vida, conseguiu ver a permissão da instalação dos redentoristas na Áustria mesmo com muitas perseguições.

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