Após suspeita de coronavírus em Juiz de Fora, Arcebispo determina mudanças durante celebrações
- Radio Catedral
- 27 de fev. de 2020
- 2 min de leitura

Após a divulgação, na noite da quarta-feira (26), de um caso suspeito do novo coronavírus em Juiz de Fora, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, determinou algumas medidas de precaução durante Missas e Celebrações.
Provisoriamente, o momento do “abraço da paz” não deve acontecer, a oração do Pai Nosso não deve ser rezada de mãos dadas e a Comunhão deve ser dada apenas nas mãos dos fiéis, e não diretamente na boca. A decisão vale para todo o território arquidiocesano, composto por Juiz de Fora e outras 36 cidades.
O vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, comenta a iniciativa de prevenção.
Nota enviada à Rádio Catedral, pela assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, diz que “A paciente chegou da Itália recentemente. Apresentou sintomas em casa e foi internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Os sintomas eram febre, dor de garganta, secreção clara. Seguindo o protocolo de isolamento, ela foi encaminhada ao Hospital Dr. João Penido, que é o centro de referência para o caso. A próxima fase será realização de testes”.
O caso ainda não aparece na lista do Ministério da Saúde e é tratado como cumprimento de protocolo de isolamento. O Ministério utiliza os dados repassados pelos estados, diariamente, para consolidar e atualizar as informações sobre a doença.
A situação desta paciente ainda não havia sido notificada à Secretaria Estadual de Saúde que até a quarta-feira (26), registrou duas suspeitas de coronavírus em Minas Gerais.
O Ministério da Saúde afirmou também na quarta-feira (26), que está comprovado o primeiro caso positivo de coronavírus no Brasil, de um homem que mora em São Paulo, com 61 anos, e que veio da Itália. O governo havia divulgado ainda, que há outros 20 casos em investigação e 59 suspeitas que já foram descartadas no país.
Dicas básicas de prevenção
Como forma de prevenção, os especialistas recomendam a “etiqueta respiratória” para evitar a transmissão, que consiste em atitudes como: cobrir a boca e nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e descartar o lenço usado no lixo; caso não tenha disponível lenço descartável, tossir ou espirrar no antebraço e não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação; Higienizar as mãos com frequência e sempre após tossir ou espirrar; Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos.
Comments