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Agressão a médica fecha unidade de saúde em Juiz de Fora e provoca protestos

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    Radio Catedral
  • há 15 horas
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


Paciente usou pedra para agredir médica em Juiz de Fora Crédito: Matheus Brum Jornalista
Paciente usou pedra para agredir médica em Juiz de Fora Crédito: Matheus Brum Jornalista

Em Juiz de Fora, Prefeitura e profissionais de saúde enfrentam mais um grave episódio de violência dentro da rede pública. Uma médica foi brutalmente agredida por uma paciente na tarde da última quarta-feira, dia 25, dentro da Unidade Básica de Saúde do bairro Furtado de Menezes.


O caso gerou revolta, mobilizou as forças de segurança e levou à paralisação temporária de atendimentos em parte da rede municipal nesta quinta-feira, em forma de protesto.


Segundo a Polícia Militar, a autora da agressão, uma mulher de 35 anos, se irritou ao perceber que a receita médica recebida anteriormente estava sem data e, por isso, não pôde ser utilizada na farmácia. De volta à unidade, ela atacou a médica com socos, chutes e uma pedra, causando suspeita de fratura no nariz e no braço da profissional. Após a agressão, ainda quebrou o vidro da recepção com um capacete e fugiu. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia da Polícia Civil.


A vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Hospital da Unimed, onde recebeu atendimento. Seu quadro é estável. Em nota oficial, a Secretaria Municipal de Saúde repudiou o ato criminoso, classificando-o como “injustificável” e informou que a UBS DO Bairro Furtado de Menezes ficará fechada até a próxima segunda-feira para acolhimento da equipe e realização de reparos.

A Prefeitura de Juiz de Fora também reforçou que todas as unidades de saúde municipais contam com o apoio da Guarda Municipal, e que novas medidas estão sendo adotadas para garantir a segurança de profissionais e pacientes. Entre elas estão o atendimento psicológico à equipe, interrupção imediata de serviços em caso de agressão e uma campanha institucional contra a violência nas unidades.


Mais de 20 unidades básicas aderiram à paralisação parcial durante o turno da manhã desta quinta-feira, como forma de protesto. Algumas mantiveram os atendimentos suspensos ao longo do dia, entre elas, as UBSs dos bairros Borboleta, Jardim Natal, São Benedito e Vila Olavo Costa. A Prefeitura reafirma estar aberta ao diálogo com os profissionais da saúde e pede o apoio da população no combate à violência.


Esse foi o segundo caso de vandalismo em unidades de saúde em pouco mais de uma semana. No dia 17, um paciente que não recebeu atestado médico arremessou um tijolo contra a vidraça da UPA Norte.


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