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A importância de atividades lúdicas para crianças longe das telas principalmente nas férias


Por Fabíola Castro

*Imagem do site: blog.santoagostinho.com.br.

Em um mundo altamente tecnológico em que as crianças já nascem inseridas nele, muitas vezes é inevitável que elas tenham acesso e isso acontece cada vez mais cedo. Os meios digitais fazem parte do cotidiano das famílias, com celulares, tablets, computadores, TVs, assistentes virtuais. Com isso, as crianças também estão inseridas nesse mundo de inteligências artificiais, jogos e até mesmo na hora dos estudos quando já utilizam computadores, tablets, etc.


Sabemos que muitas vezes o uso da tecnologia é uma das poucas opções que pais, mães e responsáveis têm para manter os filhos entretidos enquanto trabalham ou estudam. Ainda assim, é importante pensar e repensar esse uso, se excessivo, e sempre que possível buscar meios de mudar essa realidade.


A doutora em Educação e coordenadora do curso de Pedagogia da Estácio, Alice Macário, em entrevista para o quadro Bendita Saúde desta quinta-feira (25) falou sobre o uso das tecnologias e telas pelas crianças e trouxe algumas dicas aos pais e responsáveis.


Confira:


Como você avalia o impacto do uso excessivo de smartphones e telas pelas crianças, especialmente durante o recesso escolar quando elas têm mais tempo livre e o que observar, avaliar?



Quais são os principais pontos que os pais devem considerar ao limitar o tempo de tela de seus filhos?



Em meio à correria do dia a dia, muitos pais recorrem ao entretenimento digital para ocupar os filhos, especialmente nas férias escolares. Como equilibrar o uso dessas tecnologias com atividades mais tradicionais e essenciais para o desenvolvimento infantil? Como construir esse equilíbrio?



Atividades ao ar livre, por exemplo, explorar os parques, espaço da cidade nesse tempo de férias, nos momentos livres seria uma boa opção que ajuda também na formação das crianças?



Estando com tempo livre em casa, as crianças podem ou devem ser inseridas nas atividades diárias? Claro, sempre acompanhadas de um adulto?



Quando o uso das telas for inevitável, como selecionar os conteúdos aos quais as crianças vão ter acesso, o que oferecer e permitir que elas assistam e tenham acesso?




Pensar em atividades lúdicas fora das telas é muito importante, tem tempo para tudo! Essa é uma recomendação que pode ser muito difícil para mães e pais que trabalham fora. Mas é preciso existir um “combinado”, orientações que são colocadas e aceitas com diálogo sempre!


A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda, por exemplo, que crianças de menos de 2 anos não devem ser expostas a telas. Já as crianças entre 2 e 5 anos, o tempo de tela deve ser de no máximo 1 hora/dia. Sempre com supervisão de pais, cuidadores ou responsáveis. Entre 6 e 10 anos o tempo de telas deve ser de no máximo 1-2 horas/dia, também com supervisão. Por fim, aos adolescentes com idades entre 11 e 18 anos, o tempo de telas e jogos de videogames deve ser limitado a 2-3 horas/dia.


Com isso, evita-se o vício nos jogos e vídeos e outros problemas que isso pode acarretar, inclusive psicológicos, estamos também no Janeiro Branco que trata dessa conscientização e cuidado com a saúde mental, e não só em relação aos adultos, também com as crianças e adolescentes. Por isso, a importância do acompanhamento das crianças para o desenvolvimento físico, psicológico e emocional.

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