Variantes britânica e amazônica do novo coronavírus estão em circulação em Juiz de Fora
- Radio Catedral
- 25 de mar. de 2021
- 2 min de leitura
Por Fabíola Castro
Estudos preliminares indicam variantes britânica e amazônica circulando na cidade.

“Saber que elas (variantes do vírus) estão circulando em Juiz de Fora significa que temos que nos precaver com mais eficiência. Precisamos conscientizar as pessoas que neste momento é mais fácil pegar a doença” _Pesquisador Cláudio Galuppo.
Pesquisadores do Centro de Estudos em Microbiologia (Cemic) do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) detectaram na última semana, de maneira preliminar, a presença das variantes britânica (B.1.1.7.) e brasileira (P.1.) do coronavírus em Juiz de Fora. O grupo selecionou aleatoriamente cinco amostras positivas da doença colhidas em fevereiro e, após análise, confirmou a circulação das novas variantes no município.
O Professsor da UFJF, Cláudio Galuppo, um dos pesquisadores envolvidos no estudo fala sobre o trabalho desenvolvido e sobre as variantes do novo coronavírus detectadas em Juiz de Fora. Confira:
Como tem sido feito essa pesquisa que identificou as novas variantes do coronavírus em Juiz de Fora?
Quais são as variantes identificadas no município?
O aumento de casos e piora do quadro da pandemia em Juiz de Fora tem relação com essas novas variantes?
Essa observação da carga viral mais alta nas variantes também é possível com a realização de diagnósticos para a Covid-19 na própria UFJF?
Podemos dizer que essas variantes são mais agressivas, transmissíveis e circulam mais rápido?
Essas variantes causam um maior número de infecções e com mais necessidade de atendimento nos hospitais?
Com essa descoberta das novas variantes, continuam circulando o vírus original e as variantes?
As vacinas atualmente aplicadas em Juiz de Fora – Coronavac e a AstraZeneca – são eficazes contra as variantes?
O Centro de Estudos em Microbiologia da UFJF trabalha em três frentes de combate a Covid-19 no município: diagnóstico, pesquisa para mapeamento do vírus e ainda o desenvolvimento de uma vacina oral?
Quais são as suas considerações finais?
Os estudos no Centro de Estudos em Microbiologia (Cemic) do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que trabalha o diagnóstico, a pesquisa para mapeamento do vírus e o desenvolvimento de uma vacina oral são realizados pelos pesquisadores Cláudio Galuppo, Vania Lucia da Silva, Vanessa Cordeiro Dias, Alessandra Machado e Aripuanã Sakurada Watanabe.
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