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Santa Lúcia Filippini é celebrada por devotos em comunidade de Juiz de Fora

Por Rádio Catedral


Começa nesta quarta-feira, 10 de maio, a festividade de Santa Lúcia Filippini na Capela dedicada a santa fundadora do Instituto das Professoras Pias em Juiz de Fora. A padroeira é celebrada em 26 de março, mas a comunidade, que pertence à Paróquia São João Paulo II, na Zona Norte, tem a tradição de celebrá-la em maio.


Até 12 de maio, a programação terá terço e Missa todos os dias, a partir das 18h30. No sábado, dia 13, também às 18h30, as imagens de Santa Lúcia e Nossa Senhora de Fátima saem da Comunidade São Vicente em procissão até a capela Santa Lúcia. Em seguida, será celebrada Missa Solene e haverá coroação de Nossa Senhora.


Em todos os dias, haverá funcionamento de barraquinhas. A capela Santa Lúcia fica na Rua Irene Pinto Kneipp, 325, no Bairro Nova Era.


Confira a programação da Festa de Santa Lúcia Filippini:


Dia 10 de maio – Quarta-feira

18h30 – Terço

19h30 – Missa


Dia 11 de maio – Quinta-feira

Das 14h às 19h – Adoração ao Santíssimo

18h30 – Terço

19h30 – Missa


Dia 12 de maio – Sexta-feira

18h30 – Terço

19h30 – Missa


Dia 13 de maio – Sábado – Dia dedicado a Santa Lúcia Filippini

18h30 – Procissão até a Capela Santa Lúcia

Em seguida, Missa Solene


História de Santa Lúcia Filippini


* Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas publicada no site da Arquidiocese de São Paulo


Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar.


Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas.


Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos.


A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.


Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.


A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

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