Por Rádio Catedral
A retomada das obras de retirada de postes ocorreu na manhã desta quarta-feira, dia 27, de acordo com a assessoria da Câmara Municipal. O serviço, orçado em R$ 314 mil, foi embargado pela Prefeitura na semana passada por não ter autorização por se tratar de patrimônio tombado. A liberação foi decidida em reunião extraordinária na segunda-feira, dia 25.
O objetivo da obra é retirar postes e fiação que estão na frente do Palácio Barbosa Lima. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está analisando o projeto elétrico e ainda não autorizou esta etapa do serviço, como informou em nota.
Obra liberada
Segundo o Legislativo, os trabalhos agora estão com as devidas licenças para realização. Após ter sido embargada no dia 22, a obra para a implantação de rede elétrica subterrânea, com a retirada de postes no entorno arquitetônico do Palácio Barbosa Lima, foi autorizada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac) em uma reunião extraordinária, nesta segunda-feira, 25.
"A Câmara notificou imediatamente a empresa executora do projeto, a qual também é responsável pela emissão das licenças, e buscou em conjunto uma solução célere para evitar transtornos à população de nosso município", destacou a nota do Legislativo Em posicionamento oficial, a Câmara Municipal explicou que as adequações atendem solicitações, como a do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, as quais pedem a retirada de postes que obstruem e dificultam a locomoção plena das pessoas, principalmente no trecho da Rua Halfeld entre a Câmara Municipal e a Rua Santo Antônio, onde há uma via com fluxo contínuo de carros, que gera riscos aos transeuntes. De acordo com o Legislativo, o enterramento dos fios traz benefício arquitetônico, com a valorização dos prédios tombados que fazem parte do Paço Municipal.
Em análise na Cemig
A Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) explicou, em nota, que "o projeto elétrico da obra de construção de uma rede subterrânea em frente ao Paço Municipal, em Juiz de Fora, é de responsabilidade da empresa contratada pela Câmara Municipal".
"O projeto está em avaliação pela área técnica da concessionária de energia. E não está autorizado o início da instalação da parte elétrica, que depende da aprovação expressa pela Cemig", destacou a empresa.
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