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Reitor da UFJF diz que preocupações permanecem após recuo no bloqueio de verbas pelo MEC

Por Rádio Catedral

Reitor da UFJF Marcus David Imagem: Youtube/Reprodução

Após pressão das universidades e instituições federais de ensino, o Governo Federal anunciou na sexta-feira, 7, o recuo no contingenciamento de verbas deste ano. O reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Marcus David, divulgou o posicionamento da instituição após a reunião emergencial do Conselho Superior (Consu).


Saiba mais:

Em nota oficial publicada na sexta-feira, a UFJF informou que, entre 2016 e 2022, sofreu uma perda orçamentária de 48%, considerando os valores como corrigidos pela inflação do período. Em 2022, a instituição contabiliza um déficit de R$ 7.809.517,00, identificado após o corte de 7,2% já realizado pelo governo no mês de junho. Em vídeo divulgado nas redes sociais da UFJF após a reunião do Consu, o reitor falou sobre o assunto.



Marcus David reforçou que a suspensão da medida não significa que os problemas enfrentados pelas universidades federais foram resolvidos.



A UFJF está classificada entre as cem melhores universidades da América Latina e entre as 1.000 do mundo. Possui mais de 90 cursos gratuitos de graduação, 44 de mestrado e 26 de doutorado, além de residências nas áreas de saúde, gestão e docência.


Os dois campi, em Juiz de Fora e Governador Valadares, reúnem 26 mil estudantes, 1.600 professores e 1.500 técnico-administrativos em educação.


A UFJF é responsável pelo Colégio de Aplicação João XXIII, com oferta de ensinos fundamental e médio, e pelo Hospital Universitário, gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).


Também gerencia o Museu de Arte Murilo Mendes, o Cine-Theatro Central e o Memorial Itamar Franco, o Jardim Botânico e o Centro de Ciências.

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