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Polícia Civil prende suspeitos de morte de adolescente que teve corpo encontrado em cisterna em Juiz de Fora

Por Rádio Catedral


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) anunciou as prisões de dois homens de 31 e 44 anos, em Juiz de Fora. Eles são suspeitos de matar o adolescente de 14 anos que teve o corpo localizado em uma cisterna no bairro São Geraldo.


A Delegacia Especializada de Homicídios desencadeou a operação “Hafra”, nesta quarta-feira (19) com o cumprimento de dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. Conforme a investigação, os presos foram localizados no bairro São Geraldo. Segundo a PCMG, o suspeito de 44 anos também é investigado pelo homicídio de outro adolescente de 17 anos, no bairro Bela Aurora em maio deste ano. Os dois presos estão envolvidos em outros inquéritos por crimes contra o patrimônio, receptação, lesão corporal e violência doméstica. Eles foram encaminhados ao sistema prisional. As diligências continuam para localizar os outros dois suspeitos foragidos. Conforme a Polícia Civil, o nome da operação, Hafra, é uma palavra árabe que significa poço, local onde o corpo da vítima foi encontrado.



Vítima desapareceu em novembro de 2023

Conforme a PCMG, as investigações começaram em 12 de dezembro de 2023, a partir do registro do desaparecimento do adolescente pela coordenadora da casa de acolhimento onde ele estava abrigado devido à dependência química. Na época, foi relato que o adolescente foi visto pela última vez em 27 de novembro.


Em janeiro de 2024, uma denúncia anônima levou à descoberta de uma ossada humana, após dias de busca realizada pela equipe dos Bombeiros, dentro de uma cisterna em um terreno no bairro São Geraldo. Os trabalhos começaram após a mãe de um adolescente de 14 anos acionar a PM e informar que recebeu, em uma rede social, a informação de que o corpo do filho estaria no local. Após a confirmação de que a ossada era do adolescente, as investigações apontaram a participação de quatro suspeitos. Conforme a delegada Camila Miller, o crime foi motivado por um desentendimento entre os suspeitos e o adolescente durante o uso compartilhado de entorpecentes em um imóvel desocupado, que fica no mesmo terreno da cisterna onde a ossada foi encontrada.


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