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Papa Francisco: onde há uma criança ou uma pessoa vulnerável em segurança, ali se honra Cristo

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 25 de mar.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral

Encontro do Papa Francisco com as crianças do Grupo Pequena Casa de Misericórdia de Gela em 2023 Foto Vatican Media Divisione Foto
Encontro do Papa Francisco com as crianças do Grupo Pequena Casa de Misericórdia de Gela em 2023 Foto Vatican Media Divisione Foto

O Papa Francisco enviou, nesta terça-feira (25), uma mensagem aos membros da Pontifícia Comissão para a Tutela dos Menores, que estão reunidos em assembleia plenária.


No texto, assinado no dia 20 de março, do Hospital Gemelli, o Santo Padre destaca que a prevenção dos abusos deve ser vista não apenas como uma medida emergencial, mas como uma base sólida para a construção de comunidades seguras e fiéis ao anúncio de Cristo:


"É como 'oxigênio' para as Igrejas locais e as comunidades religiosas, porque onde há uma criança ou uma pessoa vulnerável em segurança, ali se serve e se honra Cristo. No trabalho diário de vocês – especialmente nos contextos mais difíceis –, concretiza-se uma verdade profética: a prevenção dos abusos não é um cobertor para encobrir emergências, mas um dos alicerces sobre os quais construir comunidades fiéis ao Evangelho."

Um chamado para a escuta e acolhida

O Papa também enfatiza que a proteção das vítimas e sobreviventes não se limita a protocolos, mas envolve formação, prevenção e escuta ativa, e pede que as vítimas sejam acolhidas com o coração, encontrando na Igreja um lugar seguro e compassivo, onde sua dignidade seja restaurada. Em seguida, Francisco propõe três compromissos essenciais para os membros da Comissão:


1 - Crescer no trabalho comum com os Dicastérios da Cúria Romana.

2 - Oferecer às vítimas e aos sobreviventes hospitalidade e cuidado para as feridas da alma, no estilo do bom samaritano. Escutar com o ouvido do coração, para que cada testemunho encontre não registros a serem preenchidos, mas entranhas de misericórdia das quais possa renascer.

3 - Construir alianças com realidades extraeclesiais – autoridades civis, especialistas, associações –, para que a proteção se torne uma linguagem universal.


Sentinelas num mundo adormecido

Na conclusão de sua mensagem, o Papa encoraja a Comissão a continuar sendo “sentinelas que vigiam enquanto o mundo dorme”, preservando a memória e garantindo que a Igreja permaneça comprometida com a prevenção dos abusos e o acolhimento das vítimas.


O Pontífice assegura suas orações pelos participantes da Assembleia Plenária e pede a intercessão da Virgem Maria para que possam prosseguir com dedicação e esperança no caminho empreendido.

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