Nova variante do vírus da Covid-19 identificada no Brasil é chamada Éris, a EG.5 e é uma subvariante da Ômicron.
Por Fabíola Castro
Uma nova variante do vírus da Covid-19 tem chamado a atenção nas últimas semanas: chamada de Éris, a EG.5 é uma subvariante da Ômicron. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 6% no número de casos confirmados da doença nos últimos dias.
Os sintomas que a nova variante Éris causam são os mesmos que aconteciam em casos anteriores de Covid, como coriza, espirros, tosse seca e contínua, febre e dor de garganta.
No mundo essa nova cepa já foi registrada em 51 países, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) informou que "não houve modificação no cenário de casos notificados de Covid-19 ou aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)". Ainda assim, demanda atenção e a melhor forma de conter a disseminação dessas novas variantes e a ocorrência de casos graves é a vacinação.
O professor e médico infectologista, Dr Marcos Moura, em entrevista para o quadro "Bendita Saúde"desta terça-feira, 12, trouxe informações sobre essa nova variante da Covid-19, destacando também a importância da vacinação.
Confira:
Dessa nova variante da Covid-19 que foi identificada no Brasil, até o momento, foram notificados quatro casos no país, dois em São Paulo, um no Distrito Federal e um no Rio de Janeiro. Qual a gravidade dessa variante, como ela se comporta?
O Ministério da Saúde informou na última terça-feira (5) não ser possível atribuir a alta de casos de covid-19 no país à nova variante EG.5, a Eris. De acordo com o ministério, houve elevação de 6% no número de casos confirmados de covid-19, na comparação entre as semanas epidemiológicas 31 (30 de julho a 5 de agosto) e 32 (6 de agosto a 12 de agosto). A alta, segundo a pasta, no entanto, está dentro do esperado para o período. É normal irem surgindo essas variantes?
Um caso da nova variante foi notificado no Rio de Janeiro, estado bem próximo de Juiz de Fora. Ainda que não haja gravidade, ninguém quer ficar doente! É preciso se preocupar?
A vacinação continua sendo a principal medida para prevenir casos graves da Covid? Eles podem, sim, ainda ocorrer? E assim como a gripe em casos mais graves levar a óbito?
A vacina utilizada nesse momento é a bivalente? Como está o processo de vacinação? Assim como a gripe pode ser que no próximo ano tenhamos que fazer um novo reforço?
Estar vacinado é se proteger contra a gravidade daquela doença, não quer dizer que a pessoa não a terá, mas ela será de uma forma muito mais simples e rápida de ser tratada, como é o caso da gripe. Muitas pessoas, pelo menos uma vez ao ano tem um resfriado, uma gripe?
Obrigada Dr Marcos, mais uma vez pela sua participação e disponibilidade e para finalizar qual recado deixa para quem está nos ouvindo?
Mesmo que não haja gravidade diante da nova variante, os especialistas, - como destacou também o infectologista na entrevista -, apontam para a importância de as pessoas estarem atentas à cobertura vacinal. Ainda que as infecções sejam menos graves, estar protegido é fundamental, é por isso, que elas se tornaram de menor gravidade, por conta da proteção das populações que foram se vacinando. Então, precisamos manter as coberturas vacinais dentro daquilo que é preconizado pelos órgãos de saúde, e como destacou ainda o infectologista, não apenas em relação à Covid-19, para outras doenças também que têm vacinas disponíveis e casos estão retornando.
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