Monumento dos 100 anos da Diocese é declarado Patrimônio Cultural e Religioso de Juiz de Fora
- Radio Catedral
- 25 de jun.
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Por Rádio Catedral

A Prefeitura sancionou nesta terça-feira (24) a Lei nº 15.122, que declara oficialmente o monumento dos 100 anos da Diocese como Patrimônio Cultural e Religioso de Juiz de Fora.
A nova legislação é resultado de um projeto de lei de autoria do vereador Zé Márcio Garotinho, presidente da Câmara Municipal.
Localizado no canteiro central da Avenida Deusdedith Salgado, próximo ao número 2.200, no bairro Salvaterra, o monumento foi erguido para celebrar o centenário da Diocese, completado em 2024, e agora passa a ter a preservação garantida por lei. Segundo o texto aprovado pela Câmara Municipal e sancionado pela prefeita Margarida Salomão, qualquer eventual mudança de local só poderá ser feita com a aprovação da Comissão Permanente Técnico Cultural, e as características originais da obra devem ser mantidas.
Com isso, o município reconhece oficialmente a importância religiosa e histórica da Diocese na formação da cidade, valorizando não apenas o símbolo físico do monumento, mas também sua representatividade para os fiéis e para a memória de Juiz de Fora.
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Sobre o Monumento do Centenário Diocesano
Após pouco mais de um ano de obras, o Monumento Comemorativo do Centenário da Diocese foi inaugurado em 14 de abril de 2025. A data foi escolhida por ser o aniversário de 63 anos de elevação da Diocese de Juiz de Fora à Arquidiocese.
O monumento tem mais de dois metros de altura e foi idealizado a partir de três elementos simbólicos que traduzem a identidade e a missão da Diocese de Juiz de Fora:
Um bloco de mármore, representando a instituição da Igreja Particular;
Um bloco de concreto, que simboliza a força e a presença viva do povo de Deus;
E uma medalha de pedra-sabão, responsável por unir os dois elementos, representando a própria Diocese.
A medalha traz gravada a imagem do Cordeiro, símbolo do Cristo Pascal, e o lema do Centenário: “Fazei de nós um só corpo e um só espírito” (cf. Ef 4,4), expressão da comunhão e unidade que marcam a história centenária da Igreja em Juiz de Fora.
Sob a pedra fundamental uma “cápsula do tempo”, contendo documentos, objetos e materiais que registram a história recente da Igreja Particular e sua atuação na atualidade.
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