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Ministério Público deflagra 2ª fase da Operação Onipresença em Leopoldina

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 19 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral


Divulgação/MPMG
Divulgação/MPMG

A unidade de Visconde do Rio Branco do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde da Macrorregião Sanitária Sudeste e com a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde de Leopoldina, deflagrou, na manhã desta quinta-feira, dia 19, a segunda fase da Operação Onipresença.

 

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária no município de Leopoldina. Uma médica, apontada como uma das líderes do esquema investigado, está entre os principais alvos da operação.

 

Segundo o Gaeco, há informações concretas de que parte dos investigados realizou, direta ou indiretamente, contatos com potenciais testemunhas e demais suspeitos, com a intenção de interferir na produção das provas.

 

Organização criminosa

No dia 12 dezembro, durante a primeira fase desta operação, o Ministério Público de Minas Gerais prendeu seis médicos anestesistas por suspeita de participação em organização criminosa que atuava em hospitais e clínicas em Leopoldina e Além Paraiba, na Zona da Mata.

 

De acordo com os promotores, houve denúncias de que os médicos investigados estavam realizando plantões simultâneos em locais e hospitais distintos, Casa de Caridade Leopoldinense, em Leopoldina, e o Hospital São Salvador, em Além Paraíba, que ficam a 55 quilômetros de distância. Além disso, foi apurada a realização de cirurgias eletivas nos dias de plantões de urgência e anestesias simultâneas.

 

Os promotores disseram que foram constatadas condutas que colocaram os pacientes em risco, que incluíam combinações de versões, falsidades documentais médicas, manipulação de documentos importantes e imputação de responsabilidades a pessoas aparentemente inocentes, práticas de fraudes, ocultação de erros médicos e até subtração de materiais necessários à realização de cirurgias.


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