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Marido que matou esposa e ocultou corpo em carrinho de supermercado é condenado a mais de 34 anos de prisão em Juiz de Fora

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral



Foi condenado nesta quarta-feira, dia 25, a 34 anos e 7 meses de reclusão, em regime fechado, Pedro Araújo Cunha Parreiras, acusado de assassinar brutalmente a esposa, Marina Gonçalves Cunha Parreiras, em 2018, no Bairro São Mateus, em Juiz de Fora.


A sentença foi proferida por volta das 15h, após quase 20 horas de julgamento pelo Tribunal do Júri. Durante o julgamento, todas as qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público foram aceitas pelos jurados: motivo fútil, meio cruel, feminicídio e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena foi agravada pelo fato de o crime ter sido cometido na presença do filho mais velho do casal, de apenas 7 anos à época.


Além do homicídio, Pedro também foi condenado por ocultação de cadáver e fraude processual, por tentar apagar os vestígios do crime e manipular a cena. A alegação de legítima defesa foi rejeitada pelo júri, assim como as tentativas da defesa de reduzir a pena, classificando o crime como homicídio privilegiado ou culposo.


Segundo a investigação, o crime aconteceu no apartamento da família. Após uma discussão, motivada por problemas financeiros e um possível pedido de separação, Pedro agrediu Marina com socos e a matou por asfixia. Em seguida, retirou suas roupas e joias, limpou a cena do crime, e foi ao supermercado. Ele retornou ao prédio com um carrinho de compras e, cerca de meia hora depois, usou o mesmo carrinho para transportar o corpo enrolado em um edredom até o estacionamento.


O corpo de Marina foi levado até um matagal no Bairro Aeroporto, próximo ao Parque da Lajinha. A vítima foi encontrada dez dias depois, com sinais de violência no pescoço e queimaduras no rosto, causadas por produtos químicos. Pedro chegou a ser preso em junho de 2018, libertado posteriormente, mas voltou à prisão em agosto do mesmo ano, onde aguardava julgamento no Ceresp de Juiz de Fora.

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