Por Rádio Catedral
As recentes declarações de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e dono do Instagram e WhatsApp, sobre a flexibilização das políticas de moderação de conteúdo nas redes sociais reacenderam o debate sobre os limites da liberdade de expressão.
Para Zuckerberg, permitir mais espaço para opiniões divergentes e até mesmo polêmicas é uma forma de defender a liberdade de expressão. Mas isso levanta uma questão crucial: até que ponto essa liberdade pode ser exercida sem ferir os direitos de outras pessoas ou comprometer a harmonia social?
Para ajudar a entender as implicações desse tema, o professor do curso de Direito da Estácio e especialista em Direito Digital, Cláudio Santos, conversou com a Rádio Catedral. Segundo ele, o primeiro ponto é saber discernir a questão além do ponto de vista político.
Cláudio Santos ressalta que, com a decisão de Zuckerberg, certos discursos, principalmente os de ódio, vão ganhar espaço.
O especialista em direito digital lembra que exista uma grande diferença entre uma crítica e um discurso de ódio.
Claudio Santos destaca a situação do Brasil, cuja sistema judiciário e o legislativo discutem a questão, e o país tem sua soberania sobre o assunto.
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