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Leão XIV: 'o Senhor não se envergonha da nossa humanidade, pois somos morada de Deus'

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura

Por Bianca Fraccalvieri - Vatican News


`Papa Leão XIV durante o Regina Caeli da janela do Palácio Apostólico Imagem: Vatican Media
`Papa Leão XIV durante o Regina Caeli da janela do Palácio Apostólico Imagem: Vatican Media

Leão XIV rezou com os fiéis na Praça São Pedro o Regina Caeli, que substitui o Angelus neste tempo pascal. E foi especial, pois se tratou da primeira oração da "famosa" janela do Palácio Apostólico, evento tradicional dos Papas de todos os domingos. A última vez remonta ao dia 2 de fevereiro, com o saudoso Papa Francisco.


Ao saudar os numerosos presentes, no início de sua alocução, Leão XIV agradeceu o afeto que os fiéis têm demonstrado a ele nesses primeiros dias de pontificado, pedindo que o continuem apoiando com oração e proximidade.


"Sentimo-nos por vezes inadequados para tudo aquilo a que o Senhor nos chama, tanto no percurso da vida como no caminho da fé. Mas o Evangelho deste domingo (cf. Jo 14, 23-29) diz-nos que não devemos olhar para as nossas forças, mas para a misericórdia do Senhor que nos escolheu, certos de que o Espírito Santo nos guia e nos ensina todas as coisas."




Deus faz de nós a sua morada

O Pontífice explicou que Jesus liberta os discípulos de toda a angústia e preocupação na véspera da sua morte, anunciando a eles o dom do Espírito Santo: "Com efeito, se permanecermos no seu amor, Ele vem morar em nós, a nossa vida torna-se templo de Deus e este amor ilumina-nos, abre caminho no nosso modo de pensar e nas nossas escolhas, a ponto de se estender também aos outros e iluminar todas as situações da nossa existência".


Este habitar de Deus em nós, prosseguiu, é precisamente o dom do Espírito Santo, que nos toma pela mão e nos faz experimentar, também na nossa vida quotidiana, a presença e a proximidade de Deus, fazendo de nós a sua morada.


“Olhando para a nossa vocação, para as realidades e as pessoas que nos foram confiadas, para os compromissos que assumimos, para o nosso serviço na Igreja, é belo que cada um de nós possa dizer com confiança: embora eu seja frágil, o Senhor não se envergonha da minha humanidade, pelo contrário, vem habitar em mim. Acompanha-me com o seu Espírito, ilumina-me e faz de mim um instrumento do seu amor para os outros, a sociedade e o mundo.”

Sobre o fundamento desta promessa, o convite de Leão XIV é para caminhar na alegria da fé, para ser templo santo do Senhor, esforçando-se para levar o seu amor a toda a parte. Cada irmã e cada irmão é a morada de Deus, cuja presença se revela sobretudo nos mais pequenos, nos pobres e nos que sofrem, exigindo que sejamos cristãos atentos e compassivos.


O Pontífice concluiu confiando todos à intercessão de Maria Santíssima: "Por obra do Espírito, Ela tornou-se 'morada consagrada a Deus'. Com Ela, também nós podemos experimentar a alegria de acolher o Senhor e de ser sinal e instrumento do seu amor".

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