*Por Rádio Catedral com informações de PJF
*Foto: Carlos Mendonça | PJF
Na última terça-feira, 20 de junho, foi celebrado o Dia Mundial do Refugiado, e para celebrar a data, a prefeita Margarida Salomão assinou o Plano Municipal de Políticas para a População Migrante, Refugiada, Apátrida e Retornada de Juiz de Fora. O documento é fruto do decreto que instituiu, em 2021, a Política Municipal para a População Migrante e criou o Comitê de Elaboração e Acompanhamento do Plano Municipal. O comitê é composto por membros da sociedade civil, incluindo migrantes, e representantes da Prefeitura de Juiz de Fora.
O plano tem o objetivo de garantir o acesso a serviços públicos, o respeito à diversidade, além de impedir a violação de direitos. Durante o lançamento do plano, a prefeita Margarida Salomão falou sobre a vulnerabilidade humana que se manifesta nas condições do despatriamento e fez um paralelo com a história brasileira, abordando fatos relacionados à migração.
Juiz de Fora é a primeira cidade de Minas Gerais a ter um plano nesse sentido e a quarta do país. Segundo o secretário especial de Direitos Humanos, Biel Rocha, o Governo Federal fará um repasse de recursos emergenciais para migrantes, de R$304 mil, em que o município será contemplado.
Também participaram da assinatura do documento migrantes do Afeganistão, Egito, Congo, Peru e Venezuela, além de representantes das agências da ONU de migrações e de refugiados.
Feira Cultural
Neste sábado (24), a PJF irá realizar a “Feira Cultural dos Refugiados”, na Praça da Estação, de 10h às 16h. Organizada pelo Comitê de Elaboração e Acompanhamento do Plano Municipal de Políticas para a População Migrante, Refugiada, Apátrida e Retornada, a ação é parte das comemorações do Dia Mundial do Refugiado, celebrado no dia 20 de junho.
Ao longo do dia, a feira contará com apresentações de dança, comidas típicas, artesanatos, rodas de conversa, distribuição de materiais educativos, entre outras atividades. A iniciativa tem o objetivo de dar visibilidade para a cultura dos migrantes e refugiados em Juiz de Fora, reforçando a sensação de pertencimento desta parcela da população na cidade e também uma forma de enfrentar a xenofobia ainda presente na sociedade.
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