Por Fabíola Castro
Em janeiro de 2018 foi anunciado que o transtorno de vício em games seria incorporado como doença pelo 11º Catálogo Internacional de Doenças (CID-11). Os jogos eletrônicos podem ser um bom momento de lazer, mas como tudo na vida, precisa de moderação para que isso não interfira nas relações sociais, nos cuidados consigo mesmo, nos estudos, no trabalho. Se as horas em frente a uma tela jogando estiverem excedendo esse limite é preciso acender o pisca alerta, se policiar ou até mesmo procurar uma ajuda especializada, se for o caso.
O professor do curso de Psicologia da Estácio, Aldier Félix, em entrevista para o quadro "Bendita Saúde"desta quinta-feira, 18, falou sobre essa temática, explicando quando é preciso buscar ajuda, o tempo ideal para se passar na frente de uma tela jogando, principalmente quando se trata de crianças e adolescentes, entre outras questões.
Confira:
Vício em jogos eletrônicos é possível? Há um nome para isso?
Quando jogar é considerado vício? Quais são os sintomas de vício em jogos eletrônicos?
Há uma faixa etária que pode ser mais acometida por essa dependência ou uso problemático dos jogos eletrônicos?
Como é feito o diagnóstico para esse problema?
O vício em jogos eletrônicos é um transtorno tratável? Qual o tipo de ajuda deve ser buscada e qual tratamento deve ser realizado?
Esse tipo de tecnologia pode impactar na saúde mental de crianças e adolescentes?
Qual o limite saudável e aconselhável de tempo para permitir que uma criança/adolescente faça uso de jogos eletrônicos? E qual idade permitir que a criança tenha acesso?
Existem alguns jogos com ações violentas e que devem ser evitados?
Como prevenir que a criança, adolescente ou até mesmo o adulto faça o uso excessivo desses jogos eletrônicos e possam a vir ter problemas com isso?
Reforçando que se o uso da tecnologia, dos jogos eletrônicos, jogos on-line estiver excedendo o recomendado, tomando muito tempo da pessoa, é momento de acender o alerta e procurar uma orientação especializada?
Obrigada pela entrevista!
Tudo em excesso é prejudicial! Não é que os jogos eletrônicos sejam ruins e que você não possa mais utilizá-los. As crianças na devida idade, os adolescentes, jovens e também os adultos podem e devem fazer o uso dentro do tempo adequado, sem prejudicar outros aspectos da da vida, principalmente a saúde!
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