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Febre do 'bebê reborn': quando um hobby pode se tornar uma questão de saúde mental

  • Foto do escritor: Radio Catedral
    Radio Catedral
  • 15 de jun.
  • 1 min de leitura

Por Rádio Catedral

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

No início do mês de junho, uma ocorrência chocou as pessoas: um homem foi preso por dar um tapa em um bebê, acusando os pais de usarem um “bebe reborn” para furar a fila de um trailer de lanches em Belo Horizonte. Este foi a reação mais extrema relacionada ao assunto que ganhou as redes sociais diante dos relatos de apego exagerado aos bonecos hiper-realistas que se parecem muito com recém-nascidos.


Segundo especialistas, o uso de bebês reborn como distração ou hobby é completamente saudável. O problema começa quando a pessoa usa o boneco como forma de escapar da realidade, evitando lidar com perdas, traumas ou solidão. A psicanalista e professora do curso de Psicologia da Estácio, Valéria Wanda, explica em que momento esse apego deixa de ser inofensivo.

Valéria Wanda ressalta que existe um limite entre o brincar e o transformar o brinquedo em realidade.

Para Valéria Wanda, O acompanhamento psicológico é o caminho mais indicado para pessoas que transformam o bebê reborn em um fato real da vida.

No caso da agressão em BH, a criança foi encaminhada para atendimento médico. O homem teve a prisão em flagrante ratificada por lesão corporal leve, mas foi liberado na audiência de custódia, mediante pagamento de multa e cumprimento de uma série de regras.

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