Na noite da última sexta-feira (4), um dia após anunciar que Juiz de Fora entraria na etapa mais restritiva do programa “Minas Consciente”, a Prefeitura voltou atrás e comunicou que o município permanecerá na Onda Amarela do plano estadual. A decisão foi tomada pelo Comitê e Enfrentamento ao Coronavírus após vários protestos de comerciantes e empresários da cidade.
O grupo definiu algumas medidas que devem ser adotadas a partir desta terça-feira (8), entre elas a restrição de 20% do que suportam os templos religiosos, sendo que cultos e missas poderão ter duração máxima de 45 minutos. Ao mesmo tempo, foi apontado o funcionamento de praças de alimentação de empreendimentos comerciais com, no máximo, 50% de capacidade.
No sábado (5), o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, reagiu ao novo protocolo imposto pelo Comitê. “Incompreensível por que praças comerciais de alimentos podem funcionar com 50% de sua capacidade de fregueses, sem restrição de horários, e as igrejas, que são lugares muito mais seguros, que cuidam com muito mais rigor do distanciamento, uso de máscara, higienização das mãos repetidas vezes numa única celebração, tapetes químicos e medição de temperatura, devem funcionar apenas com 20% do espaço e restringir suas celebrações em apenas 45 minutos. Leve-se em consideração que estamos para celebrar, nas igrejas, a segunda mais importante liturgia do ano, que é o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, festa que se caracteriza pela harmonia, pela ternura e pela paz. Incompreensível!”, finalizou.
Vale recordar que, no dia 1º de dezembro, o Arcebispo determinou a suspensão da participação presencial em celebrações e da realização de sacramentos até o dia 15 de dezembro. A decisão foi tomada devido ao novo aumento do número de casos e mortes em decorrência da Covid-19 na região.
*Fonte: arquidiocesejuizdefora.org.br
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