Dez anos do pontificado de Papa Francisco: a escolha por quem sofre e os laços com o Brasil
- Radio Catedral
- 13 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de mar. de 2023
Rádio Catedral com informações do Vatican News e da CNBB

No dia 13 de março de 2013, o Jorge Mario Bergoglio, cardeal de Buenos Aires, foi eleito por 115 cardeais no conclave para ser o sucessor de Bento XVI.
Nesta década, exerceu um pontificado marcado pela paixão pela evangelização e pelo constante caminho de reforma da Igreja em sentido missionário. Atuou para iniciar processos e para ir ao encontro do outro e voltar enriquecidos no pensamento e no coração.
Ouça a reportagem especial da Rádio Vaticano/Vatican News.
Desde o início, laço intenso com o Brasil
Religioso da ordem dos jesuítas, foi o primeiro latino-americano a se tornar papa. E foi o primeiro a escolher o nome Francisco. Esta escolha foi um dos laços dele com o Brasil.
Em entrevista, Papa Francisco explicou o motivo: “Na eleição, eu tinha ao meu lado o arcebispo emérito de São Paulo, um grande amigo”.
Francisco disse que quando a coisa começou a ficar um pouco “perigosa”, Dom Claudio Hummes o tranquilizou.
“E quando os votos chegaram a 2/3, aconteceu o aplauso esperado, pois, afinal, havia sido eleito o Papa. Ele me abraçou, me beijou e disse: ‘Não se esqueça dos pobres’. Aquilo entrou na minha cabeça. Imediatamente lembrei de São Francisco de Assis”, recordou.

Em nota, a Conferencia Episcopal dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou que perspectiva do pontificado do Papa Francisco partiu de baixo, com uma maior atenção às “periferias” existenciais e geográficas do mundo, como ponto de partida do seu modo de ser e agir.
Ao convidar os fiéis a retomar o frescor original do Evangelho, pediu-lhes um maior fervor e dinamismo, para que o amor de Jesus pudesse chegar realmente a todos. A Igreja que Bergoglio queria era uma Igreja “em saída”, de portas abertas, um hospital de campanha, sem temer a “revolução da ternura e o milagre da delicadeza”.
"Década de magistério iluminado". É assim que o presidente da CNBB e arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, define o pontificado de Papa Francisco

Dom Orani João Tempesta, oCist, cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, lembrou que a primeira viagem apostólica do Papa Francisco foi para a Jornada Mundial da Juventude, no Brasil. E que o pontífice tem atuado em prol de quem está sofrendo ou em necessidade.

Dom Leonardo Steiner, OFM, cardeal arcebispo de Manaus, manifestou a gratidão de Papa Francisco não apenas pelo amor, mas também pela defesa da Amazônia e pelo incentivo da presença pastoral da igreja na região.
Dom Paulo Cezar da Costa, cardeal arcebispo de Brasília, destacou que Papa Francisco “colocou a evangelização no centro da vida da igreja” e "deu voz às periferias!.

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