Infectologista fala sobre os cuidados com a dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
- Radio Catedral
- 31 de mar. de 2022
- 3 min de leitura
Atualizado: 1 de abr. de 2022
Por Fabíola Castro

A dengue é uma doença já bastante conhecida dos brasileiros e muito presente durante a época chuvosa quando há um aumento dos casos em todo o território nacional, mas o vetor de transmissão circula o ano inteiro. Ela é transmitida pela picada do mosquito do gênero Aedes. Nas Américas, o principal transmissor é o Aedes aegypti. Esse mosquito também transmite a zika e a chikungunya.
Em entrevista para o quadro "Bendita Saúde", desta quinta-feira (31), o médico Infectologista, Dr. Marcos Moura, falou sobre essas doenças transmitidas pelo Aedes aegypt e os cuidados.
Confira:
Como a dengue se caracteriza?
A doença é considerada um problema de saúde pública?
A dengue tem formas mais leves e mais graves? Pode levar a óbito?
Como é o diagnóstico da dengue?
O tratamento como é feito?
Há uma vacina contra a dengue?
Como podemos prevenir a dengue?
O mosquito transmissor da dengue pode ainda transmitir outras doenças? Como diferenciar essas enfermidades?
A dengue e essas outras doenças, Zika, Chikungunya, podem ocorrer em qualquer época do ano, existe um período que precisa de maior atenção?
Os cuidados para evitar a dengue e outras doenças causadas pelo Aedes dependem em parte do poder público, mas podem e devem ser realizados no dia a dia por cada pessoa começando pela sua casa, pelo seu espaço?
Obrigada, Dr. Marcos, pela entrevista!
Juiz de Fora criou um Plano Municipal de Contingência das Arboviroses
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) lançou em fevereiro deste ano o Plano Municipal de Contingência das Arboviroses com o objetivo de criar métodos e ações que estabeleçam o controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A Supervisora do Programa Municipal de combate à Dengue, Juliana Marinho, explica como está sendo executado esse plano no município.
Confira:
Quanto ao índice de infestação pelo mosquito, quais são os dados atuais?
Existem casos de dengue ou outras doenças causadas pelo Aedes aegypti registrados na cidade?
Como a população pode se prevenir e ajudar no combate ao mosquito e, consequentemente, em não haver ou diminuir os casos das doenças?
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika divulgado pela SES/MG
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), divulgou que até 29 de março, o Estado registrou 16.940 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 7.220 casos foram confirmados para a doença. Cinco óbitos foram confirmados pela doença em em Minas Gerais (Espinosa, Bom Sucesso, Medeiros, Rio Paranaíba e Betim) e 13 óbitos são investigados até o momento.
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 1.314 casos prováveis da doença, dos quais 247 foram confirmados. Até então, não há nenhum caso de óbito confirmado por Chikungunya em Minas Gerais, e um segue em investigação.
Quanto ao vírus Zika, foram registrados 28 casos prováveis, sendo 2 confirmados para a doença. Não há óbitos por Zika em Minas Gerais até o momento.
Saúde Estadual divulga resultados do primeiro LIRAa de 2022
A Secretaria Estadual Saúde está divulgando os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. A pesquisa, realizada junto aos municípios mineiros duas vezes ao ano (em janeiro e em outubro), segundo a pasta, é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com a pesquisa, 233 municípios mineiros (27,3%) apresentam o índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Outros 344 (40,3%) estão em alerta e em 205 (24%) o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 71 municípios (8,3%) não realizaram o Liraa.
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