Por Rádio Catedral

Juiz de Fora viveu um mês de fevereiro atípico em 2025, com condições climáticas extremas que exigiram uma resposta rápida da Defesa Civil. A cidade registrou recordes históricos de ventos fortes, ondas de calor intensas e um volume de chuvas abaixo da média, elevando o Plano de Contingência Municipal para alerta máximo.
No dia 5 de fevereiro, uma rajada de vento atingiu impressionantes 99,36 km/h, a maior registrada na cidade desde 2007, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Essa condição provocou quedas de árvores, destelhamentos e danos estruturais em várias regiões.
O calor também marcou o mês. Entre os dias 4 e 7 de fevereiro, temperaturas superiores a 33 graus foram registradas em Santa Cândida e Rosário de Minas. O período mais crítico ocorreu entre 13 e 21 de fevereiro, com máximas que chegaram a 37,2 graus no Bairro Bandeirantes e 37 graus em Santa Cândida. Esse foi o maior registro de temperatura da história da cidade em estações meteorológicas oficiais.
Enquanto o calor foi intenso, as chuvas foram escassas. O índice pluviométrico registrado na Cidade Universitária da UFJF foi de apenas 60, 69 milímetros, correspondendo a apenas 35% da média histórica para o mês. Esse cenário permitiu à Defesa Civil concentrar esforços na prevenção, conforme explica o gerente do Departamento de Gestão de Riscos de Desastres da Defesa Civil de Juiz de Fora, Wilson Netto.
Segundo Wilson Netto, embora haja previsão de mais chuva para março, a tendência também é de um final de verão e início de outono atípicos.
Mesmo com este quadro, Wilson Netto ressalta a importância das ações preventivas.
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