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Dúvida e questionamentos de São Tomé são aprendizados para os cristãos, destaca Padre Camilo

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    Radio Catedral
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Por Rádio Catedral com informações do site Franciscanos


Imagem retirada do site Franciscanos
Imagem retirada do site Franciscanos

Nesta quinta-feira (3), a Igreja Católica faz memória de São Tomé, ou Tomás. Ele foi um dos Doze Apóstolos chamados por Jesus. E se tornou sinônimo de incredulidade e dúvida ao dizer que só acreditaria na ressurreição de Cristo se visse e tocasse nas chagas.


A história do pescador que se tornou apóstolo e foi martirizado ao divulgar de forma incondicional a palavra de Deus é um exemplo importante para os cristãos.


"A incredulidade de Tomé não foi um acaso, mas prevista nos planos de Deus. O discípulo, que duvidando da Ressurreição do Mestre, pôs as mãos em Suas chagas, e curou com isso a ferida da nossa incredulidade”.


Esta reflexão de Papa São Gregório Magno sobre São Tomé foi o tema do editorial do Padre Camilo nesta quinta (3). Ouça



Conheça a história de São Tomé

Fonte: site Franciscanos


O Tomé ou Tomás, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer ‘gêmeo e natural da Galiléia’. Ele era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre os discípulos.


São três as grandes passagens desse apóstolo na Bíblia. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judeia e acudir Lázaro. O grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: “Então vamos também e morramos com ele!”


Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: “Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho”. Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: “Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?”. A resposta de Jesus passou para a história: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.


E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado.


A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: “Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!… Não sejas incrédulo, acredita!” Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade.


Após a crucificação e a ressurreição, São Tomé pregou entre os povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por São Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã.

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