Por Fabíola Castro
O bullying e o cyberbullying podem ter efeitos devastadores na vida de quem sofre, levando à depressão, ansiedade, isolamento e até ao suicídio. É durante a infância e a adolescência que a prática é mais comum e isso no ambiente escolar e no virtual.
No entanto, é possível prevenir esses impactos através de boas práticas, atenção e orientação desses jovens.
A coordenadora do curso de Psicologia da Estácio, Adriana Viscardi, em entrevista para o quadro Bendita Saúde desta terça-feira (12), explicou sobre o bullying e o cyberbullying práticas que precisam ser combatidas e que foram criminalizadas.
Confira:
Como se caracterizam o bullying e cyberbullying?
Qual o impacto essas atitudes podem ter na vida da pessoa atingida, tanto psicologicamente, quanto socialmente?
Os pais e escola devem estar atentos ao comportamento das crianças e jovens e manter sempre abertos os canais de comunicação com eles?
Existem pessoas mais suscetíveis a sofrer bullying na escola, por exemplo? Quem sofre esse tipo de agressão e não consegue falar, pode ser levado a situações mais graves, principalmente quanto a saúde psicológica?
Além de quem sofre o bullying, quem pratica também precisa de atenção, de ajuda e correção?
A família e escola devem estar sempre atentos para os sinais que são apresentados e como podem agir?
Falamos do ambiente escolar, mas são situações enfrentadas fora do ambiente escolar também, no mundo virtual, por exemplo, muito frequentado pelos adolescentes e jovens, como você explicou no caso do cyberbullying?
Para finalizar, o que é importante destacar sobre esse assunto? Já aproveitando para agradecer pela entrevista!t
O bullying e cyberbullying são práticas graves que precisam de muita atenção para evitar que tenham impactos negativos da vida de quem sofre, principalmente na saúde psicológica.
No último mês de janeiro, o Presidente da República sancionou a Lei 14.811 que institui medidas de proteção das crianças e adolescentes, fornecendo instrumentos legais para o combate ao bullying e cyberbullying, que foram criminalizados.
Inclusive, para entender o impacto desta medida, a Rádio Catedral conversou, na ocasião, com o professor do curso de Direito da Estácio e especialista em Direito Digital, Cláudio Santos, que destacou que o objetivo é fortalecer a identificação e a punição de quem cometer os crimes. Confira aqui.
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