Por Rádio Catedral com informações da Arquidiocese de Juiz de Fora
Neste mês, o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, enviou ao clero um documento contendo algumas orientações quanto à vida litúrgica de nossa Igreja Particular.
Na introdução da mensagem, o Pastor Arquidiocesano apontou a necessidade das indicações em razão de observações feitas nas visitas às paróquias e em resposta a questionamentos a ele dirigidos.
O documento traz apontamentos sobre a preparação para o Centenário Diocesano, a postura no Pai Nosso e durante a Eucaristia e também sobre as Celebrações das Exéquias, as Vestes Litúrgicas para os Coroinhas e a localização da mesa da credência nos templos arquidiocesanos.
Centenário Diocesano
O primeiro ponto abordado por Dom Gil diz respeito à preparação ao Centenário Diocesano, a ser comemorado em 1º de fevereiro de 2024.
“Para este ano que antecede a celebração do Centenário de criação de nossa Diocese de Juiz de Fora foi preparada, em versões longa e breve, uma oração carinhosamente dedicada a Nossa Senhora, Mãe da Igreja, e dois hinos especialmente compostos pelo Pe. João Francisco Batista da Silva […]. As orações mencionadas devem ser rezadas todos os dias ao final de cada celebração eucarística ou na forma breve ou forma longa. […] Os referidos hinos sejam cantados frequentemente em nossas celebrações como meio também eficaz de conduzir nosso povo à celebração de nosso Centenário Diocesano.”
Orientações sobre a Eucaristia
O Arcebispo de Juiz de Fora também falou sobre o cuidado a Eucaristia.
“A Igreja sempre teve um cuidado muito especial com as espécies do pão e do vinho a serem utilizadas na Liturgia Eucarística. Desta forma, gostaria de pedir uma especial atenção sobre as hóstias utilizadas na referida Celebração Eucarística.”
Dúvidas muito comuns dos fiéis, a postura durante a recitação do Pai Nosso e no momento de receber a Comunhão Eucarística foram alvo das orientações de Dom Gil.
“Alguns questionamentos têm sido feitos ultimamente quanto à postura dos fiéis durante a recitação da Oração do Senhor, ou Pai Nosso, isto é, estar de braços abertos ou não. […] Não há necessidade de proibir essa prática dos fiéis, pois é uma boa maneira de participação de todo o povo sacerdotal que, pelo incomparável dom do Batismo, eleva a sua súplica ao Pai.”
Sobre a forma de se receber a Comunhão, o Arcebispo recordou que ainda estamos vivendo o período da pandemia. “É prudente orientar aos fiéis, para que prefiram ainda receber, respeitosamente, a Comunhão nas mãos”.
O Pastor Arquidiocesano também fez considerações sobre o hábito de ajoelhar-se neste momento.
“Hoje, depois da reforma litúrgica oriunda do Concílio Vaticano II, ocorrida na década de 60, nossas igrejas e capelas são planejadas com uma nova orientação. Ajoelhar-se no momento da distribuição da Comunhão, com a atual configuração do espaço litúrgico e da assembleia pode significar alguns riscos, como por exemplo, desequilíbrio e consequente queda para a pessoa que se ajoelha; dificuldade de se levantar sem uma base sólida que auxilie, deixar cair a hóstia no chão, etc. Além disso, devemos sempre nos lembrar que cada um pode tranquilamente se ajoelhar ao retornar ao seu lugar.”
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