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Um dos pavilhões da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, destinado às mulheres, foi substituído pelo Presídio Feminino Eliane Betti, cuja inauguração aconteceu na tarde da segunda-feira (8). A nova unidade prisional está sediada em um prédio anexo à Penitenciária José Edson Cavalieri (Pjec), no Bairro Linhares, na Zona Leste de Juiz de Fora (MG). A construção do espaço, com capacidade para 200 detentas, foi financiada com recursos provenientes de prestações pecuniárias do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O evento contou com a presença do Arcebispo Metopolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, que deu a bênção ao local. Ele estava acompanhado do Assessor Eclesiástico da Pastoral Carcerária Arquidiocesana, Padre Welington Nascimento. Na cerimônia estiveram presentes também diversas autoridades do sistema penal, presidiários que ajudaram na construção do anexo, agentes penitenciários e das mulheres que, nos próximos dias, estarão no novo ambiente.
Dom Gil durante a bênção falou da importância do local no processo de ressocialização daqueles ou daquelas que cometeram algum crime e tem a oportunidade de pagar e reparar essa situação.
Padre Welington Nascimento, que também é membro da Comissão Executiva para Ação Social Transformadora do Regional Leste 2 da CNBB, comentou sobre a conquista deste espaço.
O juiz titular da Vara de Execuções Penais, Evaldo Elias Penna Gavazza, ressaltou que a obra é uma importante conquista para o sistema prisional, uma vez que a situação das presas hoje, em Juiz de Fora, é considera grave, já que são 161 mulheres em um espaço com capacidade para abrigar cerca de 40.
Inicialmente, o espaço abrigará 160 presidiárias, que devem estar no local até o fim deste mês. O anexo feminino foi remodelado com a mão de obra de 24 detentos da unidade Edson Cavalieri, contando também com o auxílio de agentes penitenciários. As novas instalações são resultado da ampliação e adaptação do alojamento masculino inaugurado em abril de 2016. Para a realização das obras, o local foi desativado, e os presos transferidos para a Pjec.
O imóvel foi ampliado em aproximadamente 300 m², e passou a dispor de pátio para banho de sol, oito celas, seis salas para atendimento dos serviços de psicologia, serviço social, jurídico, enfermagem e educacional, além de uma brinquedoteca destinada aos filhos das presidiárias nos períodos de visitação. O alojamento também possui duas celas de triagem com capacidade para um total de nove presas, vestiário para as agentes de segurança penitenciária, guarita e passarela. Todo o serviço dentro da unidade será prestado apenas por agentes do sexo feminino.
*Sonoras: Monalisa Lima -
Assessoria de Comunicação Arquidiocese JF